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STJD indefere mais um pedido de liminar, e Rogério Caboclo segue afastado da presidência da CBF

Em sua decisão divulgada nesta quinta, presidente do tribunal diz que cartola perdeu prazo para solicitar mandado de garantia sobre suspensão. Caboclo queria retorno ao cargo 

Rogério Caboclo foi eleito presidente da CBF
imagem cameraCaboclo está afastado por 15 meses, por 'conduta inapropriada' (Divulgação)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 26/08/2021
16:24
Atualizado em 26/08/2021
16:48

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Rogério Caboclo amargou mais uma derrota no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. O presidente do STJD, Otávio Noronha, indeferiu nesta quinta-feira (26) novo pedido de liminar feito pelo cartola para derrubar a suspensão imposta pela Comissão de Ética da CBF. Com isto, Caboclo não será reconduzido ao cargo de presidente da entidade que comanda o futebol brasileiro.

> Lembre os presidentes da CBF nos últimos dez anos!

Em sua decisão, Noronha afirmou que a defesa do dirigente perdeu o prazo do recurso. A ação pedia que a prorrogação do afastamento de Rogério Caboclo fosse tornada nula, mas o presidente do STJD explicou que era preciso recorrer em relação ao primeiro afastamento e o período para isso ser feito já havia passado. 

Rogério Caboclo entrou com um mandado de garantia contra a prorrogação da suspensão preventiva de 60 dias que recebeu. Este afastamento se juntou aos 30 dias iniciais aplicados em 3 de junho. 

Noronha havia recusado anteriormente outra solicitação do cartola para retornar imediatamente ao poder da entidade pelo mesmo motivo. O presidente do STJD afirmou que o pedido de recurso deveria ser feito 20 dias após "a prática do ato, omissão ou decisão".


Os advogados de Rogério Caboclo veem pedido ao STJD como caráter de urgência, que estava sem decisão há mais de um mês, o que contraria determinação do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. A defesa argumenta que não há previsão legal para a decisão de afastá-lo da presidência da CBF quando as investigações ainda estavam acontecendo.

A SITUAÇÃO DE CABOCLO NA CBF

A Comissão de Ética estabeleceu pena de 15 meses de suspensão para Rogério Caboclo por "conduta inapropriada" em relação a uma funcionária que o acusou de assédio moral e sexual. Três meses já foram cumpridos. Caboclo nega as acusações.

Caso as 27 federações estaduais manifestem em uma assembleia que estão de acordo com a Comissão de Ética, ele voltará ao cargo em setembro de 2022. O Conselho de Administração da CBF designou Ednaldo Rodrigues para substituir Antônio Carlos Nunes como presidente interino da entidade. 

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