Tite evita euforia com Raphinha na Seleção, prevê oscilações do atleta e exalta atuação da equipe
Técnico descarta que atacante do Leeds esteja 'no pico da neblina' após vitória sobre o Uruguai: 'Tem de ter bom senso, vai oscilar'
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Nem mesmo a grande atuação de Raphinha com a camisa da Seleção Brasileira foi suficiente para fazer com que Tite se deixasse levar pela euforia após a goleada por 4 a 1 sobre o Uruguai, nesta quinta-feira, em Manaus, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022. Em entrevista coletiva, o treinador canarinho pediu cautela.
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- Continua com calma. É um processo. A gente tem discernimento, tem constatação da grande atuação sim. Mas senão daqui a pouco a gente acha que é o pico da montanha. Vai oscilar. É normal. É jovem. Fez grande jogo, mas tem que ter bom senso e serenidade nas avaliações - disse.
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Ao ser perguntado se o autor de dois gols no confronto (e que já tinha ido bem nas partidas contra Venezuela e Colômbia) tinha chance de estar entre os convocados na Data Fifa de novembro.
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- Estou pensando na próxima convocação. Em respirar. Ligar para minha esposa, para minha filha, estou com saudade dos meus netos, encher ele de beijo. Deixa eu curtir um pouco aqui. Agradecer o (Marcelo) Bielsa, o radar que tivemos, nesse acompanhamento, confirmado na sequência, em conversa com Bielsa, fica meu agradecimento público - e emendou:
- Assim como outros técnicos, mas nesse caso específico. Eles falaram no vestiário. Tem que jogar muito no seu clube, a concorrência aumenta, o sarrafo aumenta, o nível aumenta, e o atleta compete para estar na Seleção Brasileira. Competir de forma leal é legal. Não é com trairagem - completou.
Tite evitou analisar se o desempenho em Manaus foi a melhor atuação da equipe canarinha.
- Não sei. Sempre falo que são estágios, processos. Jogo acaba mostrando, tempo vai permitindo. Experiência que tenho passado, nem euforia em demasia. Foi grande jogo, teve solidez. Futebol é relação de conjunto, peso, contrapeso. Foi grande jogo sim - disse.
Em seguida, o treinador trouxe seu ponto de vista sobre a equipe.
- Serve como avaliação de um aberto, externo, com Paquetá, Neymar e Alex Sandro mais entrosados no setor esquerdo. Neymar com liberdade habitual no processo criativo. Às vezes o jogo permite. Fred saindo um pouco mais, para fazer pressão e recomposição. A gente vai reestruturando, criando solidez - declarou.
O Brasil volta a campo em novembro para encarar Colômbia e Argentina nos dias 11 e 16, respectivamente.
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