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TIM 4G: Didi, o Senhor Futebol

Ídolo de Fluminense e, sobretudo, Botafogo, craque da folha seca brilhou muito

Didi - Botafogo
imagem camera(Foto: Arquivo Lance!)
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Lance!
Rio de Janeiro
Dia 14/06/2017
11:38
Atualizado em 04/07/2017
12:33

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Didi era chamado de “O Príncipe Etíope”, apelido dado na época pelo dramaturgo e cronista Nelson Rodrigues, por conta da classe e da elegância com a bola nos pés. Foi o maestro da Seleção Brasileira nas conquistas das Copas de 1958 e 1962 e ídolo do Botafogo e do Fluminense, o que lhe credencia como um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, como craque TIM 4G do passado.

E pensar que, aos 14 anos, Valdir Pereira, o Didi, quase ficou sem uma das pernas. Ele levou um pontapé no joelho direito durante uma pelada de rua, em Campos, sua cidade natal, no Rio de Janeiro, que se transformou numa tremenda infecção. Por pouco, os médicos não amputaram a perna do garoto, que viria a ser um dos maiores craques do futebol mundial.

Médio volante criativo e criador da “folha seca” - o chute envenenado, cheio de efeito, no qual a bola caía repentinamente e mansa, no fundo das redes adversárias, como uma folha -, foi considerado pela imprensa estrangeira como o Mr. Footbal (Senhor Futebol) na Copa de 1958. Numa cobrança de falta neste estilo, ele garantiu o Brasil na Copa de 1958, ao fazer o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Peru, nas Eliminatórias de 1957. Além de ter sido bicampeão do mundo em 1958 e 1962, disputou também o Mundial de 1954 e o de 1970 (este último como técnico da seleção peruana). Pela Seleção, fez 74 jogos e marcou 21 gols.

Foi ídolo tanto no Fluminense quanto no Botafogo, mas o destaque foi maior no Alvinegro, onde atuou ao lado de Garrincha, Nílton Santos, Zagallo, Quarentinha, Gérson, Manga e Amarildo. No time da estrela solitária, Didi levantou mais troféus - jogou de 1956 a 1958 e depois de 1961 a 1965; disputou 313 partidas; marcou 114 gols e conquistou Campeonatos Cariocas (1957, 61 e 62) e um Torneio Rio-São Paulo (1962).

No Tricolor das Laranjeiras, atuou entre 1947 e 1956, conquistou o Campeonato Carioca de 1951, fez 298 partidas e balançou as redes 91 vezes. É dele o primeiro gol da história do Maracanã, pela seleção carioca, em 1950.
Em 1970, já como treinador da seleção peruana, conseguiu o feito de classificar o país para a sua primeira Copa do Mundo depois de 1930, na derrota para o Brasil por 4 a 2. Na condição de técnico, comandou ainda clubes como Sporting Cristal e Alianza Lima, ambos do Peru; Vera Cruz (México), River Plate (Argentina), Fernerbahçe (Turquia), Al Ahli (Arábia Saudita), Fluminense, Botafogo, Cruzeiro e Bangu.

Didi morreu no dia 12 de maio de 2001, aos 72 anos, no Rio de Janeiro, em decorrência de complicações provocadas por um câncer.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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