TIM 4G – Evandro Mesquita: “Tinha prazer em ver a Máquina jogar”
Vocalista da Blitz fala do amor pelo Fluminense e mostra confiança no time atual
“Joguei com malandro e otário, com Renato, Ronaldo e Romário, Toninho, Nelinho e Búfalo Gil, Dadi, Du, Dé, Marreca, Rato e Jacaré, mas nunca joguei com Pelé”. A lista acima mistura craques e peladeiros e faz parte da música “Nunca joguei com Pelé”, na qual Evandro Mesquita relembra a carreira dele não como cantor ou ator, mas sim como jogador amador de futebol, e homenageia ídolos, amigos e adversários nos gramados. Tricolor fanático, o vocalista da Blitz é um verdadeiro torcedor TIM 4G, daqueles que sempre estão presentes e disponíveis quando o assunto é o Fluzão.
O lamento por não ter jogado com Pelé, que faz parte do mais recente álbum lançado pela Blitz, o Aventuras II, mostra um pouco da paixão de Evandro pelo futebol e, sobretudo pelo Fluminense. Multitalentoso como cantor e ator, não foram poucas as vezes em que ele mostrou habilidade também com a bola nos pés. Com carinho, guarda na memória a estreia no Maracanã, em 1983, na partida entre artistas que foi preliminar da despedida do goleiro Raúl, do Flamengo. Hoje, aos 65 anos, Evandro não joga mais, vítima de dores nos joelhos. Mas o amor pelo Fluminense continua intacto, como sempre foi desde que decidiu ser tricolor de coração.
- Meu pai era Fluminense e minha mãe, Flamengo. Meu primeiro jogo no Maracanã foi um Fla x Flu. Fiquei encantado pelas cores, pelo pó-de-arroz e o Fluminense ainda ganhou o jogo. Aí não teve como não ser tricolor – relembra o vocalista da Blitz, que também pode ser sempre visto atuando como ator.
O trabalho mais recente na telinha foi na novela Rock Story, da Rede Globo, encerrada no começo do mês, na qual viveu o camelô Almir, pai de Léo Régis, um dos principais nomes da trama. Outros personagens de destaque de Evandro na TV são Armando Volta, no remake da Escolinha do Professor Raimundo, e o Paulão, de A Grande Família. Tudo isso sem deixar de lado o vocal da Blitz, banda de rock criada por ele nos anos 80, e a torcida pelo Fluminense.
- Uma vez, em 1984, tinha um jogo do Fluminense no Maracanã. Quase no mesmo horário, a Blitz faria um show no Canecão. Fui ao jogo e o show atrasou só um pouquinho – conta ele, garantindo que o público nem percebeu.
Na época, o Fluminense tinha um timaço. Paulo Victor, Ricardo Gomes, Delei, Assis, Washington, Romerito... Foi tricampeão carioca, entre 83 e 85, e campeão brasileiro, em 84. As recordações são muitas, mas Evandro sente saudade mesmo da década de 1970:
- Tinha prazer em ver a Máquina Tricolor jogar. Rivellino, PC Caju, Cafuringa, Gil, Carlos Alberto Torres, Mário Sérgio...
Atualmente, Evandro Mesquita não é tão presente no Maracanã, fruto um pouco da saudade que sente dos tempos em que o estádio não tinha a cara de modernidade atual. No entanto, ele mostra que está por dentro do que está acontecendo.
- Vivemos altos e baixos no time atual, mas são coisas do futebol. O time é bom e mescla experiência com juventude. Vai dar certo e a coisa vai voltar a andar. O Abel Braga tem uma história vitoriosa no clube e temos de continuar apostando nele. Gosto do Scarpa, do Wendel, do Léo Pelé, dos equatorianos (Sornoza e Orejuela), do Henrique Dourado.
O amor pelo Fluminense continua, mas parece que Evandro vai ficar devendo uma música sobre o clube do coração.
- Depois que o Chico Buarque fez uma música para o Fluminense, fiquei meio tímido – ri o cantor.
Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM contará a história de outros torcedores famosos que dão “a maior cobertura”, “que estão sempre presentes” e “disponíveis” para o seu time. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.