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TIM 4G: Bebeto, ídolo por onde passou

Parceiro ideal de Romário, atacante deixou saudade nos clubes que defendeu

Bebeto, seu parceiro na Copa, acabou em sexto lugar
imagem camera(Foto: STAFF / AFP)
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Lance!
Rio de Janeiro
Dia 10/07/2017
13:22

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Franzino, rápido, habilidoso, criativo e inteligente. Um dos melhores atacantes brasileiros de todos os tempos. Gostava de tocar de primeira. Com passes precisos, José Roberto Gama de Oliveira, ou simplesmente Bebeto, estava sempre bem posicionado e era ótimo cobrador de faltas. Foi ídolo por onde passou e é um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, como craque TIM 4G do passado.

Bebeto despontou no Vitória (BA), mas logo o Flamengo o contratou, em 1983, aos 19 anos. Defendeu o time da Gávea até 1989 e depois em 1996. Com a camisa rubro-negra conquistou o Campeonato Carioca de 1986 e o Campeonato Brasileiro no ano seguinte.

Virou rapidamente ídolo da torcida rubro-negra, e chegou ao clube com potencial para substituir Zico – por ter as mesmas características físicas e pela velocidade –, que havia se transferido para a Udinese, da Itália. Aos poucos, Bebeto foi se mostrando mais rápido e eficiente no ataque, mas sem o mesmo talento e eficiência na criação do que o Galinho. O voleio era uma das marcas registradas dele como jogador.

Depois de cinco anos na Gávea, Bebeto causou polêmica quando foi para o Vasco, em 1989 e, de cara, no mesmo ano, ajudou o time a conquistar o Campeonato Brasileiro. Foi artilheiro dos Cariocas de 1988 e 1989, no Flamengo e no Vasco, com 17 e 18 gols, respectivamente.

Foi considerado rei pelos fanáticos torcedores do La Coruña, da Espanha, onde atuou por três temporadas (1992 a 1995) - foi artilheiro do Campeonato Espanhol de 1993, com 29 gols. Retornou para o Brasil em 1996, novamente para o Flamengo, mas não engrenou. No mesmo ano, transferiu-se para o Vitória, da Bahia. Depois do time baiano, Bebeto defendeu o Botafogo entre 1998 e 1999. Em General Severiano, não teve o mesmo brilho, mas foi campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1998.
Disputou três Copas do Mundo: 1990, 1994 e 1998. Na de 94, era, por unanimidade, o parceiro ideal de Romário, com quem fez uma dupla de ataque infernal e conquistou o tetra. Quatro anos depois, foi vice, com a derrota para a França na final. Fez 76 jogos e 40 gols pela Seleção Brasileira.

Depois do Glorioso, o atacante defendeu ainda o Toros Neza, do México (1999), o Kashima Antlers, do Japão (2000), voltou ao Vitória (2000), novamente ao Vasco (2001) e encerrou a carreira no Al Ittihad, da Arábia (2002).

Bebeto tentou a carreira de técnico em 2010, tendo assumido o América (RJ). Em 2010, foi eleito como deputado estadual pelo Rio de Janeiro. Quatro anos mais tarde, foi reeleito para mais um mandato.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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