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TIM 4G: Quarentinha, o maior artilheiro do Botafogo

Tímido, atacante não tinha o costume de comemorar os muitos gols que fez

Quarentinha (Botafogo)
imagem cameraReprodução
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Lance!
Rio de Janeiro
Dia 20/07/2017
12:42

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Mesmo sendo o maior artilheiro da história do Botafogo, com 313 gols em 442 jogos, Waldir Cardoso Lebrego, o Quarentinha, não via motivos para sorrir. O ponta de lança, com um chute potente de perna esquerda, não fazia festa para os gols que marcava, o que chegava a irritar a torcida alvinegra. Tímido, simples e introvertido, dizia que não tinha razão para festejos, pois estava apenas cumprindo com a obrigação, já que era pago para isso. Mas nem por isso deixou de ser um autêntico craque TIM 4G do passado e um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes cariocas.

Ao lado de Didi e Garrincha, Quarentinha fez história no Botafogo e foi artilheiro do Campeonato Carioca por três edições consecutivas (1958 a 1960). Foi três vezes campeão estadual (1957, 1961 e 1962) e conquistou o Torneio Rio-São Paulo em 1962. Tem a melhor média de gols da história da Seleção: um por jogo (17 gols em 17 partidas).

Quarentinha nasceu em Belém, no dia 15 de setembro de 1933. Filho do jogador do Paysandu Luis Gonzaga Lebrêgo - que respondia pelo apelido de Quarenta e é o terceiro maior artilheiro da história do clube paraense -, ele logo herdou a forma diminutiva e carinhosa do apelido do pai. Da mesma forma, iniciou carreira no Paysandu, e aos 16 anos, já era titular.
Transferiu-se para o Vitória, onde foi campeão baiano e artilheiro, com 31 gols. No ano seguinte, chegou ao Botafogo e ficou em General Severiano por dez anos (de 1954 a 1964). É o quarto jogador com mais partidas disputadas com a camisa do Glorioso, atrás apenas de Nilton Santos (723), Garrincha (612) e Valtencir (453).

O artilheiro alvinegro não chegou a disputar Copa do Mundo. Jogou pela Seleção entre 1959 e 1961, mas seguidas lesões nos joelhos o tiraram do Mundial da Suécia, em 1958. Atuou três anos no futebol colombiano, de 1963 a 1965, e encerrou a carreira em 1970, aos 37 anos, no Clube Náutico Almirante Barroso, de Santa Catarina. Quarentinha morreu em 11 de fevereiro de 1996, aos 62 anos, de insuficiência cardíaca, no Rio de Janeiro.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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