TIM 4G: Zagallo, um dos maiores do futebol brasileiro
Campeão mundial como jogador e técnico, Velho Lobo tem muita história para contar
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Inteligente, ousado e de grande senso tático - jogando o que na época se dizia o “futebol moderno”. Mário Jorge Lobo Zagallo notabilizou-se, como jogador, sobretudo, por criar um novo estilo: o do ponta que recuava para ajudar no meio-campo. Foi tricampeão carioca pelo Flamengo (1953/1954/1955), bicampeão estadual pelo Botafogo (1961/1962) e campeão mundial com a Seleção Brasileira como titular (1958 e 1962). Com a Amarelinha, jogou 36 partidas e marcou seis gols, o que o faz entrar na lista dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, como craque TIM 4G do passado.
Como treinador, Zagallo construiu fama de estudioso e estrategista. E ufanista do futebol brasileiro. Foi campeão do mundo em 1970, e voltou a levantar o caneco do Mundial de 1994, dessa vez como assistente técnico. Foi o técnico do Brasil nas Copas de 1974 e 1998, ficando com o vice-campeonato. E ainda participou do Mundial de 2006 como assistente, novamente. No total, somando todas as funções, chegou a cinco finais em sete participações. Foi o primeiro jogador campeão do mundo a ganhar um título mundial também como técnico, façanha igualada por Franz Beckenbauer, em 1990.
A famosa frase “Vocês vão ter que me engolir”, dita, esbravejando para as câmeras, depois da conquista da Copa América de 2007, ainda é o símbolo de um Velho Lobo de personalidade forte e currículo invejável.
Zagallo nasceu no dia 31 de maio de 1931 em Maceió (AL) e mudou-se para o Rio de Janeiro com apenas oito meses de idade. Começou a carreira no América-RJ, em 1948, aos 17 anos, e conquistou o Torneio Início no ano seguinte. Em 1950 chegou ao Flamengo, clube que defendeu por oito anos e pelo qual conquistou o tricampeonato carioca. Mas foi no Botafogo que ele se tornou ídolo, jogando ao lado de mitos como Garrincha, Nilton Santos, Didi e Amarildo.
Sua história de amor no Alvinegro começou após a Copa do Mundo da Suécia, em 1958, conquistando espaço no time pelo novo jeito de jogar na ponta-esquerda - marcando no meio campo. Jogou no time de General Severiano até 1965, quando pendurou as chuteiras aos 34 anos, para iniciar a carreira como treinador. Na nova função, conquistou, pelo Botafogo, dois títulos estaduais e uma Taça do Brasil, no time conhecido como “Selefogo”, com jogadores como Gerson, Jairzinho e Paulo Cesar Caju. Até pouco tempo era comentarista de TV. Hoje, aos 85 anos, é constantemente chamado a receber homenagens e dar entrevistas sobre a sua vitoriosa carreira no futebol.
Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.
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