TIM 4G: Waldo, o maior artilheiro da história do Fluminense
Atacante brilhou no clube na década de 50, com 319 gols em 403 partidas
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Maior artilheiro da História do Fluminense, com 319 gols em 403 partidas, Waldo defendeu o Tricolor entre 1954 e 1961. E, enquanto esteve nas Laranjeiras, nunca marcou um gol de pênalti, o que poderia ter aumentado ainda mais esta marca. Atacante de estilo rompedor, de pouca técnica, mas com grande vigor físico e muita disposição para disputar as bolas, chegou ao clube na década de 1950 ainda em estado “bruto”. É um autêntico craque TIM 4G do passado e um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes cariocas.
Natural de Niterói, nascido a 9 de setembro de 1934, Waldo Machado jogava pelada nos campos de várzea e em times como o Fluminense Atlético Clube e o Madureira. Jogava também na seleção da Marinha – era fuzileiro naval. Acostumado com o descompromisso do futebol amador, teve dificuldades de se adaptar ao profissionalismo, quando chegou às Laranjeiras.
No entanto, depois que se firmou no time principal, disparou a fazer gols. Passou de contestado a ídolo. E entrou para a história. Para se ter uma ideia, o segundo maior artilheiro do Fluminense é Orlando Pingo de Ouro, com 184 gols, seguido por Fred, com 172. A média de Waldo é de 0,79 gol por partida. No Tricolor, ele conquistou o Campeonato Carioca de 1959 e os títulos do Torneio Rio-São Paulo de 1957 e 1960.
Na condição de maior atacante do futebol brasileiro na época, Waldo trocou o Flu pelo Valencia, da Espanha, onde atuou entre 1961 e 1969 e também foi ídolo. No clube europeu, conquistou o bicampeonato da Uefa (1962 e 63) - foi o artilheiro da competição em 1962 - e a Copa do Rei em 1967. E, novamente entrou para a história como artilheiro do time espanhol nos campeonatos nacionais de 1964 e 1967. Os números são surpreendentes. Até 2006, foi o segundo maior goleador da história do clube, com 160 gols em 296 partidas oficiais. Na temporada 1966/67, foi o artilheiro da Liga Espanhola.
Com a Seleção Brasileira, teve poucas chances e marcou apenas dois gols em cinco jogos. Aposentou-se no Hércules, da Espanha, em 1971, aos 40 anos, e passou a morar no país europeu, onde está até hoje. Aos 83 anos, Waldo sofre do Mal de Alzheimer e vive em uma clínica em Valencia, custeada pelo ex-clube. É visitado regularmente pelos filhos (são quatro) e por um dirigente do time espanhol. Segundo reportagens recentes, a doença está em estado avançado, e ele não se lembra sequer de que foi jogador de futebol.
Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.
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