TIM 4G: Wilson Gottardo, um ‘xerifão’ de respeito
Zagueiro foi ídolo no Botafogo e no Flamengo e ainda passou pelo Fluminense
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Campeão carioca (1989/1990) e brasileiro (1995) pelo Botafogo; carioca (1991) e brasileiro (1992) pelo Flamengo; mineiro (1997/1998) e da Libertadores (1997) pelo Cruzeiro; e pernambucano (1999) pelo Sport. O currículo extenso é do zagueiro com pinta de xerifão Wilson Gottardo, que nasceu no dia 23 de maio de 1963 na cidade de Santa Bárbara D'Oeste, no interior de São Paulo, onde começou a dar os primeiros passos no futebol no clube local União Barbarense. É um autêntico craque TIM 4G do passado, sendo um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro.
Jogador de muita personalidade, era líder dentro de campo e foi capitão por vários dos times que defendeu. Experiente, tinha tranquilidade e segurança para ser o xerife da zaga.
Apesar de ter passado por outros grandes clubes do Brasil, como São Paulo e Fluminense, além dos já citados, foi no Botafogo que Gottardo fez história, teve uma identificação quase instantânea com a torcida e virou ídolo.
O rosto dele é um dos que estão pintados, estampados e eternizados nos muros de General Severiano. Foram três passagens pelo clube: de 1987 a 90, de 1994 a 1995 e de 1995 a 96. Ele ganhou títulos importantes como dois Brasileiros e uma Libertadores, mas diz que considera o Estadual de 1989, no Glorioso, o mais emocionante por ter quebrado um jejum de 21 anos sem conquistas do Alvinegro. A dupla de zaga com Mauro Galvão ainda deixa saudades em General Severiano. No ano seguinte, ele ainda comemorou o bicampeonato carioca e caiu de vez nas graças do torcedor.
Antes de chegar ao Botafogo, em 1987, aos 23 anos, Gottardo passou por clubes como Guarani (1983 a 1986) e Náutico (1986-1987). Ficou no Glorioso até 1990 e, numa transferência polêmica, por conta da forte identidade com o time alvinegro, foi parar no rival Flamengo, onde comemorou o terceiro estadual, além do primeiro Brasileiro (1992) da carreira.
Em 1993, foi jogar no exterior, no Marítimo, de Portugal, mas em 1995 já estava de volta ao Brasil e ao Botafogo para conquistar o Brasileiro de 1995 ao lado de Túlio Maravilha e cia. Na sequência, no mesmo ano, teve uma passagem rápida pelo São Paulo e retornou ao Alvinegro carioca para a terceira passagem como jogador. Gottardo defendeu ainda o Fluminense, antes de ir para o Cruzeiro e garantir o título de maior expressão da carreira, a Libertadores, em 1997. Aposentou as chuteiras em 1999, no Sport.
Gottardo chegou a tentar a carreira de treinador. Depois de um tempo afastado do futebol, em 2010, foi contratado pelo Villa Nova (MG), em seguida assumiu o Bonsucesso (RJ) e o Tupi (MG). Em 2014, voltou a General Severiano. Foi diretor de futebol do Botafogo, mas acabou demitido após se envolver em um bate-boca polêmico com o goleiro - e também ídolo botafoguense - Jefferson. Ano passado, foi nomeado assessor de gabinete do ministro do Esporte, Leonardo Picciani.
Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.
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