ANÁLISE: Crise no Vasco tem erros graves de gestão e responsáveis ausentes
Saída do técnico Ramón Díaz é apenas a ponta do iceberg cruz-maltino
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Mais de R$ 220 milhões em reforços entre os anos de 2023 e 2024. Sem técnico. Sem patrocínio máster. Sem Diretor Comercial. Promessas de grandes melhorias no CT Moacyr Barbosa. Três pontos de 12 disputados no Brasileirão. Este é o panorama atual do Vasco.
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Panorama fora de campo que se reflete nas quatro linhas e sugere ao torcedor, o maior patrimônio do Vasco, que o clube terá mais um ano de sofrimento. São muitos "sem" para uma gestão, que aparentemente, não aprendeu com os erros de um passado recente. 2023 foi logo ali.
O Vasco vai para o quarto técnico no comando e para o terceiro diretor executivo de futebol. Antes de Ramón Díaz, Jorginho e Barbieri foram os treinadores. Como dirigentes cruz-maltinos, Paulo Bracks e Alexandre Mattos antecederam Pedro Martins, que tem o acerto encaminhado.
Quais são os reforços da "Era SAF", dentro dos mais de R$ 220 milhões gastos, que são unanimidade? Apenas Léo Jardim, Lucas Piton, Paulinho e Vegetti.
Há responsáveis no Rio de Janeiro, sim. No entanto, os maiores culpados estão nos Estados Unidos. Por que a 777 Partners e a 777 Football Group não se manifestam? Porque os donos da SAF não se comunicam com o torcedor? Qual o protejo esportivo do grupo? São essas e tantas outras perguntas que os vascaínos se fazem e estão sem respostas até então.
Quem vê se questiona se foi para isso que o Vasco se tornou SAF, que de fato foi uma solução financeira para o clube. Porém, não é o dinheiro que entra em campo.
Grande parte dos que cobram não estão torcendo contra, muito menos estão sorrindo com o caos. Na verdade, só querem parar de ver o Vasco agonizando por mais alguns anos.
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