ANÁLISE: Vasco mostra repertório tático e confirma evolução em vitória sobre o Flamengo
Cruz-Maltino consolida formação com três volantes e indica que pode jogar de maneiras diferentes sem perder a competitividade
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Ao vencer o Flamengo, o Vasco superou o seu maior desafio até então e indica que está no caminho certo para fazer uma boa temporada. Não só pela vitória no Clássico dos Milhões, mas por causa da identidade que o time está adquirindo.
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O Vasco sob o comando de Maurício Barbieri apresentou até agora duas maneiras de jogar e em ambas foi bastante competitivo. Diante de adversários frágeis e mais fechados, o time teve uma escalação mais ofensiva, com quatro jogadores no setor ofensivo.
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Dessa forma o Vasco se impôs em campo de forma intensa, criando um grande volume de jogadas ofensivas que renderam vitórias convincentes sobre Resende (5 a 0), Nova Iguaçu (2 a 0), Trem (4 a 0) e Boavista (4 a 1).
Já nos clássicos contra Fluminense (0 a 2), Botafogo (2 a 0) e Flamengo (1 a 0), Maurício Barbieri adotou uma escalação mais conservadora. Um atacante deu lugar a um volante, porém o time seguiu intenso e criando boas oportunidades, mostrando que a vocação em fazer gols está no DNA do Vasco 2023.
É seguro pensar que a formação com três volantes e três atacantes será a mais utilizada no Campeonato Brasileiro, tendo em vista que a dificuldade dos confrontos será muito maior. No entanto, Maurício Barbieri despistou, afirmando que a escalação vai depender do adversário.
- A opção sempre é por estudar os adversários e entender quais os espaços que precisamos defender melhor. Contra Flamengo e Fluminense são equipes que atacam espaços diferentes, mas que precisávamos de uma aproximação maior de alguns jogadores. Contra o Botafogo tem mais a ver com a capacidade de um jogador em característica, que é o Galarza, de desempenhar uma função que exigia mais dinâmica. O Figueiredo, por exemplo, é um jogador que consegue fazer muito bem isso. Eu já tinha usado ele como volante, como jogador de lado, ele é um jogador que tem essa capacidade e, contra o Botafogo, não tínhamos o Figueiredo - explicou Barbieri, que completou.
- Mas eu não diria que é uma regra ou algo pré-estabelecido. Não tem a ver com o nível do adversário. Tem a ver com o estudo, com o espaço que queremos preencher melhor. Como ocupar os espaços e surpreendê-los também. Tem mais a ver com essas questões.
Com três volantes ou quatro atacantes, uma coisa é certa: Maurício Barbieri terá sempre um plano para que o Vasco consiga competir contra os seus adversários. Bom para os vascaínos, que nesta segunda-feira acordou feliz e esperançoso de que 2023 será melhor e muito mais tranquilo do que anos anteriores.
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