Antes estável, sistema defensivo vira problema a ser resolvido no Vasco
Com muitas mudanças por lesão e desgaste, equipe Cruz-Maltina vê defesa encontrar problemas no Brasileirão
Com os bastidores movimentados pela procura de um treinador e mudanças no departamento de futebol, a vida do Vasco dentro de campo também não tem sido nada fácil. Dos nove pontos disputados até o momento no Campeonato Brasileiro, o Cruz-Maltino conquistou apenas um. E se antes o sistema defensivo era uma das menores preocupações, agora se tornou um problema a ser resolvido.
Foram sete gols sofridos em três rodadas na competição nacional e, por isso, o time vascaíno tem a segunda defesa mais vazada do Brasileirão ao lado do Fluminense. Na temporada, são 27 jogos no total e 28 gols sofridos, em uma média de 1,04 gol sofrido por partida.
No início de 2019, o cenário era diferente. A equipe, por exemplo, ficou invicta na Taça Guanabara e sofreu apenas dois gols nesse período. Na Taça Rio e no Carioca, o Cruz-Maltino já teve as redes balançadas 12 vezes. O sistema era considerado um dos setores mais seguros da equipe e, após muitas mudanças, o cenário mudou.
No gol, Fernando Miguel está machucado. Com isso, o Vasco já teve Gabriel Félix, Alexander e Sidão, o último contratado, ocupando a posição. Na zaga, o desgaste físico também é um problema. Leandro Castan, por exemplo, vem convivendo com lesões ao longo do ano.
Werley, o outro que normalmente é titular, acabou poupado contra o Corinthians por conta da sequência. O jovem Ricardo Graça tem sido elogiado quando teve oportunidades. Luiz Gustavo e Miranda já ganharam chances. Breno ainda não jogou em 2019.
Com uma semana para trabalhar, o técnico interino Marcos Valadares terá a missão de dar mais poder defensivo ao Vasco. Não só aos goleiros e defensores, mas também aos volantes, que sofrem para fazer o combate no ataque adversário e são criticados. A equipe de São Januário volta a entrar em campo no próximo domingo, contra o Santos.
