Barbieri minimiza ausência de um camisa 10 e afirma que o Vasco está pronto para o Brasileirão

O Vasco está pronto para estrear no Campeonato Brasileiro. Essa afirmação foi dada pelo técnico Maurício Barbieri, que nesta quinta-feira concedeu entrevista no CT Moacyr Barbosa. O treinador destacou a preparação das última semanas, que potencializou o rendimento do elenco, que está preparado para enfrentar o Atlético-MG, sábado, no Mineirão.

- Eu acho que é uma expectativa muito grande de todos. Todos os jogadores gostam de jogos grandes. É claro que enfrentar o Atlético-MG é um desafio importante e também para o jogador, que quer se superar, mostrar o valor. Eles possuem uma grande variedade de jogadores, cito o Hulk, mas não sei se ele vai jogar. Aproveitamos bem essas semanas, para se entender mais como equipe. Muitos jogadores chegaram no meio do caminho, mas na base da conversa do que nos treinos. Avançamos com alguns jogadores que precisavam de ritmo. O Orellano melhorou demais, o Marlon cresceu o seu ritmo, o Figueiredo também. A gente chega bem preparado para fazer um grande jogo, com bastante respeito e humildade para conquistar o resultado.

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O Vasco e o Cuiabá são as únicas equipes que disputarão apenas o Campeonato Brasileiro. Para Maurício Barbieri isso será uma vantagem para o time na competição.

- É possível que traga uma vantagem para ter um elenco descansado e recuperado entre os jogos. Talvez não tenha tanto efeito nos primeiros jogos, mas depois isso tende a nosso favor, já que os outros times terão mais jogos em sequência. É preciso ter a intensidade e o ritmo elevado para o Vasco levar vantagem.

Com a saída de Nenê, o Vasco está oficialmente sem um camisa 10. Um meia de articulação é uma carência do elenco, mas Maurício Barbieri minimizou a ausência de um jogador com essa característica.

- Acho que o Paulo e o Luiz falaram bem. Estamos buscando desde dezembro. A ideia era ter conseguido, mas não conseguimos por diversas razões. O Alex pode fazer essa função, como meia-atacante, e não um meia-armador. Ele tem ocupado esse espaço. O Marlon pode fazer essa função e temos tentado encontrar soluções. Estamos procurando, mas não vem para essa janela. O ponto positivo disso é que conseguimos criar chances e isso é fruto do trabalho dos jogadores. O Vasco foi a equipe que teve mais expectativa de gols do Carioca, medindo a qualidade da chance criada. Criamos boas chances e com qualidade. Faltou eficiência. Se aumentarmos a eficiência não sentiremos tanta a falta de um camisa 10.

Barbieri também comentou a falta de experiência do elenco. Ao menos 15 jogadores vão disputar a primeira Série A, enquanto nem 10 atletas possuem um Campeonato Brasileiro inteiro de jogos disputados. Para o treinador, a inexperiência pode e deve pesar, mas a qualidade dos jovens o fazem acreditar que isso não será um grande problema.

- A gente tem um número jovens de jogadores que vão se desenvolver na carreira. Se eu não me engano temos mais de sete jogadores com mais de 38 jogos no Brasileiro. Essa lacuna no quesito experiência dá uma dúvida, mas pelo que tem apresentado nos confrontos contra equipes que disputam o Brasileiro e nos treinos, me sinto seguro no desempenho deles. Essa equipe é jovem e faz parte do que falamos sobre reconstrução. Saíra 24 jogadores e chegaram 14. Eu enfatizei isso, o caminho é difícil e tortuoso. Temos grandes desafios pela frente e vamos fazer uma grande competição - finalizou o treinador.