Castan diz que árbitro o prejudicou pela segunda vez e critica: ‘Ninguém é palhaço’

O capitão do Vasco Leandro Castan saiu na bronca com a arbitragem após ser expulso na derrota por 2 a 1 para o Palmeiras, na última quarta-feira. Após a partida, o jogador, revoltado, falou com algumas rádios na saída de campo e expressou a insatisfação com Rafael Traci. O zagueiro relembrou ainda outra expulsão que sofreu com o árbitro, contra o Santos, no jogo de volta da Copa do Brasil deste ano.

- No lance do segundo gol foi falta clara no Danilo. Ele calçou, foi claro. Depois fui falar com ele e estava com o cartão amarelo na mão. Ficou escrevendo no cartão para me ameaçar. É a segunda vez que me prejudica. Aí ele vai no tribunal depois e diz que eu xinguei ele disso e daquilo. Tem que ter provas. Ninguém é palhaço. Tenho 33 anos e muita coisa nas minhas costas. Não é colocar o que quiser na súmula. Tem que ter provas. É muito fácil para ele, nos faz sentir um merda dentro do campo, porque vamos falar com ele e está com o cartão escrevendo. Estou cansado disso - disse.

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Na ocasião da primeira expulsão com Rafael Traci, Castan e Maxi López receberam o cartão vermelho ja depois da vitória por 2 a 1 contra o Santos, que mesmo assim culminou na eliminação Cruz-Maltina. Na súmula, Traci relatou ofensas dos dos jogadores ao auxiliar número 1, Helton Nunes. O defensor vascaíno acabou pegando dois jogos de gancho.

Depois de dar essa declaração na saída de campo, Leandro Castan foi aconselhado pelo presidente Alexandre Campello a não dar mais declarações na zona mista.

- Esse árbitro persegue o Castan. Perseguição é uma coisa meio complicada. Acho isso uma covardia muito grande. Quantas faltas o time do Palmeiras fez no primeiro tempo e como ele amarelou o nosso time? É complicada a maneira como ele conduziu o jogo - disse o técnico Vanderlei Luxemburgo após a partida.