Defesa do Vasco tem recaída e liga alerta após goleada no clássico
Setor vinha sendo o mais regular do Cruz-Maltino com Luxemburgo, mas se mostrou perdido diante do ímpeto do Flamengo em Brasília
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Quando Vanderlei Luxemburgo assumiu o Vasco, a equipe tinha a defesa mais vazada entre os clubes da Série A, empatado apenas com a Chapecoense na época. Contra o Flamengo, no último sábado, o Cruz-Maltino tinha a oportunidade de conseguir um feito: ficar três jogos seguidos sem sofrer gols, algo que não acontece desde 20 de fevereiro deste ano. No entanto, o que se viu foi um segundo tempo frágil e 4 a 1 no placar. Para as próximas partidas, a missão vascaína será acertar novamente o setor.
A última vez em que o time de São Januário conseguiu manter uma sequência sem ter as redes balançadas foi contra Serra, Fluminense e Resende. Antes disso, já havia passado invicto contra Flu, Portuguesa-RJ e Americano. Em 2019, até o momento, foram 43 gols sofridos em 39 partidas oficiais, sem contar amistosos ou jogos-treino.
Agora, o Vasco conta com a defesa que Luxa considera ser a titular: Raúl Cáceres (ou Yago Pikachu), Oswaldo Henríquez, Leandro Castan e Henrique, além de Fernando Miguel no gol. Na frente, Richard e Raul fazem a proteção. Mesmo com três volantes para conter o ímpeto do rival rubro-negro, já que Lucas Mineiro ganhou uma oportunidade, os espaços ficaram evidentes. E o Cruz-Maltino abriu mão da principal característica: a marcação. Nas duas próximas rodadas, contra São Paulo e Cruzeiro, a força defensiva vascaína será novamente colocada à prova.
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De acordo com dados do "Footstats", o local do campo em que o Vasco mais errou passes no clássico em Brasília foi o meio-campo. E foi aí que o Flamengo conseguiu crescer. Com a necessidade de atacar mais e ao mesmo tempo deixar as linhas de marcação altas, o time de Luxemburgo abriu espaços para a criação de um eficiente Fla. Desde o início, o treinador já havia apontado que a primeira preocupação precisa ser a defesa. Não atoa o time da Colina sofreu para se impor contra CSA e Goiás.
- Aquele gol no começo (do segundo tempo) fugiu ao que o Vanderlei tinha proposto no intervalo. A gente estava otimista que a coisa ia acontecer. É pensar no jogo contra o São Paulo. Esse jogo contra o Flamengo machuca porque é um clássico. Estamos todos sofrendo - disse Maurício Copertino, auxiliar-técnico de Luxemburgo.
O clássico no Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF), foi apenas a segunda vez que o Vasco sofreu mais de um gol em uma partida. O outro jogo havia sido contra o Grêmio, logo depois da parada para a Copa América. Em um time que ainda sofre para encaixar as peças no ataque, uma solidez defensiva é fundamental para evitar sofrimentos no Campeonato Brasileiro.
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