Emílio Faro elogia torcida e pede paciência com os jovens do Vasco: ‘Campo de trabalho muito fértil’
Treinador comandou equipe alternativa no empate sem gols contra o Madureira, pela estreia no Campeonato Carioca
O Vasco estreou no Carioca com empate por 0 a 0 com o Madureira, neste sábado, em São Januário. A equipe entrou em campo com um time alternativo e repleto de jovens, enquanto o elenco principal está em excursão nos Estados Unidos. Técnico na ausência de Maurício Barbieri, Emílio Faro lamentou o tropeço, mas viu pontos positivos na partida.
- Estamos num cenário inicial. Temos um grupo que está tendo oportunidade aqui no Carioca e outro que está se preparando nos Estados Unidos. O Maurício Barbieri treinou esses jogadores, criou uma situação de como iriam jogar e qual seria o plano de jogo. Atuamos nas estratégias e situações de observação das trocas, mas existe todo um cenário de um Vasco só. Apesar de um time estar no Estados Unidos com o grupo se preparando, e outro jogando, o Vasco é um só. Por isso que vamos nos cobrar sempre - disse Emílio Faro, antes de completar:
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- Hoje, tentamos o resultado e buscamos a vitória. Dentro dessa oportunidade vamos olhar com muita calma, observar os jogadores que vieram da Copinha e ver que eles terão uma oportunidade para amadurecer. Hoje entrou um zagueiro que é de 2005. E você vê que é a juventude do Vasco podendo jogar no profissional. O campo de trabalho está muito fértil e favorável para as coisas que estão vindo à frente.
Faro também aproveitou a coletiva de imprensa para elogiar a torcida vascaína que compareceu a São Januário.
- Quero enaltecer a torcida do Vasco, que é muito exigente, e não é pra menos, que entendeu o processo e não criou uma situação desfavorável em nenhum momento do jogo. Houve um entendimento do que estava ocorrendo no campo e no cenário inicial e da juventude dos atletas. Infelizmente não conseguimos premiá-la com a vitória.
Em um outro ponto da entrevista, Faro comentou sobre o estilo de jogo proposto por Maurício Barbieri e como a torcida pode imaginar o time na temporada 2023.
- Estou no dia a dia e a ideia é ter esse jogo impositivo, que tente sufocar o adversário o tempo todo, tente fazer a bola chegar na área e abafar o adversário. Essas são as características do jogo do Barbieri. A torcida pode esperar isso, sim.
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Como melhorar para a próxima rodada?
- Vamos ter um domingo de descanso. Temos muitos jogadores vindo da Copinha. Segunda-feira a gente se reapresenta e vamos procurar ajustar as situações para a próxima partida contra o Audax.
Entrada tardia de Marlon Santos
- Chegamos num momento da partida que tinha que ter uma leitura de quem iria sustentar a partida. Tivemos que segurar as substituições para o final para saber quem ia suportar a partida até o fim. Dentro das classificações que fizemos, aí o Marlon Santos entrou.
Nervosismo dos jovens
- É questão de oportunidade. A gente tinha um conjunto grande de jogadores que nunca tiveram oportunidades. Hoje, eles têm o selo de ter jogado profissionalmente. A partir de agora, eles vão se soltar mais. E aí vem a seleção natural. Aqueles que aproveitam a oportunidade e os que não aproveitam. Lyncon jogou no Copinha e atuou aqui, por exemplo. Ele errou o primeiro lance. Qual seria a tendência? Se abater. No lance seguinte, quase marcou o gol. Essa é a diferença de quem é formado em clube grande.
Escalação no clássico com o Botafogo
A gente vai ter a leitura da partida. Há o momento de descansar e de treinar. Não posso afirmar ainda qual será o time. Vamos achar a melhor escalação. A oportunidade que nos foi dada é para esses três jogos. Vamos observar os adversários, Audax e Botafogo. E decidiremos jogo a jogo.