Vasco estuda formas de superar a ‘Benítez-dependência’
Muito marcado, argentino não conseguiu repetir as boas atuações recentes para ajudar o Cruz-Maltino a superar o Botafogo e conseguir a classificação na Copa do Brasil
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O empate sem gols com o Botafogo, na última quarta-feira, valeu ao Vasco a eliminação na Copa do Brasil e deixou em evidência as dificuldades que a equipe vem tendo em criar chances efetivas de gols. Os jogos em que o time foi bem neste aspecto passaram pelas boas atuações de Benítez, jogador que mais consegue dar volume de jogo e ser a referência na armação de jogadas. Contra o Alvinegro, no entanto, o argentino foi muito marcado e não conseguiu ajudar como das outras vezes. A comissão técnica já estuda uma forma de superar a "Benítez-dependência.
– Não podemos tirar o mérito do Botafogo. Eles marcaram muito bem. Sabiam que o Benítez é técnico, inteligente. Tiveram uma marcação próxima. Mexemos na defesa deles trocando o Benítez de lado. Souberam nos marcar, anularam muito bem. A partir de hoje, vamos começar a trabalhar para criar variações e ajudar o Benítez sair dessa marcação forte que vai acontecer em cima dele todo jogo – avaliou o auxiliar Thiago Kosloski, que substituiu Ramon, com Covid-19.
Apesar do auxiliar ter dado os méritos ao Alvinegro, o Cruz-Maltino tem sentido muito a ausência do camisa 10 ou quando ele tem atuações mais discretas. Bruno César, o substituto, não consegue manter o mesmo nível técnico quando tem oportunidades e a falta de criatividade fica evidente.
Questionado se o Vasco se tornou um time previsível, Kosloski negou e classificou como normal as oscilações entre partidas boas e ruins
– O Vasco tem modelo de jogo muito definido. É isso que faz a equipe. Com funções aos atletas, a tendência é ter resultado. Benítez vem se destacando, assim como Talles, que recebe marcação forte, pelo talento, assim como Cano. Também marcamos os adversários. O Vasco não previsível, é consistente. Nenhuma equipe vai se manter. Tem oscilação. Acontece com todos. Outros têm perdido jogos em casa. Acho que, agora, é colocar a cabeça no lugar porque erros acontecem. Temos que rever. Recuperar os atletas na parte física, psicológica. A qualidade dos atletas nos colocou aqui. Jogamos muito bem, honramos a camisa do Vasco. Deixamos nossa alma em campo – concluiu o auxiliar.
As variações ofensivas citadas por Thiago Kosloski terão a chance de serem colocadas em prática no próximo domingo, quando o Vasco volta a campo oelo Campeonato Brasileiro. O clube recebe o Bragantino, às 11h, em São Januário e precisa vencer para continuar brigando na parte de cima da tabela.
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