Fã de novelas brasileiras, Álvaro Pacheco revela motivo para aceitar desafio do Vasco: ‘Torcia para o Brasil’
Técnico estreia contra o Flamengo, neste domingo (2), no comando do Cruz-Maltino
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Álvaro Pacheco falou pela primeira vez como técnico do Vasco. Em entrevista exclusiva à Vasco TV, o português contou os motivos que o fizeram aceitar o desafio no Brasil. Além disso, o comandante cruz-maltino revelou ser um grande fã das novelas brasileiras. Confira no player acima.
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Era um sonho, porque desde pequeno eu vivi muito o que era o Brasil. Quando eu era pequeno, a seleção portuguesa ainda não era o que é hoje. No Mundial eu torcia sempre para o Brasil. Desde sempre foi um país que me atraiu. Também pela cultura, pelas novelas que fomos crescendo e fomos vendo. Tieta e Roque Santeiro foram duas novelas que me marcaram (risos)
disse Álvaro Pacheco. E emendou:
- Para ser o meu primeiro projeto fora de Portugal, tinha que ser no Brasil e tinha que ser no Vasco. Por aquilo que é sua história, a cultura e a envolvência (da torcida) do clube. Eu sou muito feliz por estar nessa família.
Apesar de estar há pouco tempo no Rio de Janeiro, Álvaro Pacheco mostrou que sabe do que se trata o Vasco. O desejo do técnico é que o torcedor se sinta representado pelo jogadores dentro de campo, com um time extremamente competitivo.
- O destaque do vascaíno é que é um povo lutador, que acredita nos seus DNAs. Desde a sua criação, o vascaíno é unido, solidário, que conseguiu construir seu próprio estádio. É uma cultura de lutar, de resiliência. Meu grande objetivo é que os vascaínos olhem para dentro do campo e sejam capazes de olhar para o campo e falarem: essa é a nossa equipe. Competir todos os jogos e tendo orgulho de ser Vasco, de ser o Gigante da Colina - afirmou o técnico.
🎙️ VEJA MAIS RESPOSTAS DE ÁLVARO PACHECO:
QUEM É ÁLVARO PACHECO?
- Álvaro Pacheco é um apaixonado por futebol. Um treinador que gosta, que é super exigente, que procura todos os dias ser melhor. Me tornar melhor homem, melhor treinador, melhor cidadão. O treinador e o Álvaro são pessoas muito parecidas: corajoso, destemido, que olha para frente para os desafios sempre. É uma oportunidades para olharmos para frente e buscar aquilo que queremos. Nunca desviar do que são os nossos objetivos. Eu acho que é um casamento perfeito do Álvaro Pacheco treinador com o que é também a identidade.
BOINA
- Eu desde que eu fiquei careca, desde que o cabelo foi-se, tive que me adaptar. Comecei a usar chapéu. É um acessório que eu usava sempre. Em determinado momento, quando eu estava no Vizela, comecei a usar de fato nos dias de jogos. Me disseram que não ficava bem usar chapéu, e me sugeriram usar uma boina. Eu aceitei o desafio e gostei muito. Acho que casou perfeitamente com a minha personalidade, com minha forma de ser. Nunca mais larguei. Só nos treinos é que uso chapéu, o resto é sempre boina (risos).
CLÁSSICO CONTRA O FLAMENGO
- É um jogo especial, logo com um grande derbi, no Maracanã. Olho com uma vontade muito grande sermos capazes de colocar em prática o que nós treinamos. Aquilo que vai ser o nosso grande desafio. Disse ao jogadores que perante qualquer adversário, e agora o nosso próximo adversário é um rival, queremos muito ser Vasco.
- Chegar ali e mostrar a vontade de querer ganhar, de conquistar os três pontos. Sabemos que vai ser um jogo difícil, como todos aqui no Brasil. Todos os jogos são decidos por pormenores. A equipe que conseguir controlar melhor o jogo vai estar mais perto de ganhar. O que pretendemos é isso, uma equipe forte, capaz, que seja de buscar a vitória.
PRIMEIRAS IMPRESSÕES SOBRE O VASCO
- Nota-se, principalmente, a cumplicidade que eles têm. Não só no elenco, mas na estrutura. Encontrei um clube muito bem estruturado. E de pessoas que amam o clube. Que ajudam o clube a ser todos os dias melhor. Um elenco unido, companheiro, com muita vontade de aprender. Eles têm disponibilidade de receber novas ideias. Sabem o que é ser vascaíno. Vamos fazer coisas bonitas, que deixarão nossa torcida orgulhosa.
SÃO JANUÁRIO
- Falei com um dos meus agentes: nunca mais vou esquecer. É ver o amor do torcedor vascaíno. Ver a vontade que eles tinham em passar de fase na Copa do Brasil. A chegada ao estádio é emblemática. É um estádio bonito, que tem história. É inesquecível. A forma que eles passam o amor à equipe, a exigência… neste jogo, foi muito importante. A torcida teve um papel grande na reviravolta da partida. É um jogo que nunca mais vou esquecer. A torcida fez o time voar e virar o jogo. Ser vascaíno é ter essa coragem.
REFERÊNCIAS COMO TÉCNICO
- Há os treinadores estrangeiros, como Guardiola e Klopp. Há José Mourinho, como português, que foi um técnico que abriu muito as portas para os treinadores portugueses pelo mundo. Aqui tem o Abel Ferreira, que admiro muito. Gosto muito de tirar coisas boas deles, mas de construir a minha identidade nos meus times, com as minhas capacidades. A nossa ideia de jogo tem que ser muito própria. Tem que ter a nossa personalidade.
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