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Justiça derruba interdição de São Januário e Vasco vai atuar no estádio

Desembargador aceitou argumentos do Cruz-maltino para liberação de sua casa, onde havia sido punido com seis jogos sem poder atuar lá

São Januário (reformado em 2015)
imagem camera(Foto: Divulgação/Vasco)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 31/08/2017
18:28
Atualizado em 31/08/2017
19:43

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O Vasco já tem novamente a disponibilidade de usar a própria casa para mandar os jogos no Brasileirão. A Justiça liberou o uso de São Januário, derrubando a liminar inicial - concedida após pedido do Ministério Público - que vetou o estádio após a confusão com o Flamengo.

Nesta quinta-feira, o desembargador Gilberto Matos aceitou os argumentos apresentados pelo Vasco e derrubou a interdição. Na visão de Matos, manter o fechamento do estádio seria uma decisão "desproporcional e desarrazoada", visto que o STJD já deu aval para utilização do estádio. 

Com a suspensão da liminar, o Vasco poderá usar a Colina nos jogos contra Grêmio e Chapecoense, mas ainda tem pena de portões fechados a cumprir nas duas partidas. 

O desembargador acrescenta que o veto do STJD a São Januário fora "até comprovação da instalação de uma barreira física ou outro meio capaz que impedisse o acesso de torcedores no local destinado aos profissionais de imprensa, condicionada a liberação à vistoria da CBF, com apresentação de laudos obrigatórios para o pleno funcionamento do estádio e segurança dos torcedores e demais presentes". Como laudos de cumprimento desses requisitos foram apresentados, a decisão judicial atendeu ao desejo vascaíno.

Outra parte importante da decisão desta quinta é o reconhecimento do Judiciário de que "a interdição cautelar de um estádio somente seria legítima se
ficasse comprovado – o que, adianta-se, não ocorreu – que a medida seria apta a assegurar o resultado prático de uma futura sentença de mérito de procedência". O desembargador acrescenta que "não se encontra nenhuma correlação entre o pedido de interdição – que se fundamenta na ocorrência de um episódio de violência e tumulto generalizados após uma partida de futebol – e a pretensão do Ministério Público, que é de seja garantido o controle dos membros das torcidas organizadas no acesso aos estádios".

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