Luis Carlos Winck prevê o sucesso do sobrinho Cláudio: ‘Hora da afirmação’
Em entrevista exclusiva ao LANCE!, o ex-lateral-direito do Vasco 'abençoa' o sobrinho recém-apresentado como reforço do Cruz-Maltino para esta temporada
A semelhança da foto acima não é mera coincidência. O torcedor do Vasco que comemorou o gol de Sorato para o título do Campeonato Brasileiro de 1989 vibrou também com o cruzamento para aquele cabeceio. Tal cruzamento foi de Luis Carlos Winck. O ex-lateral-direito, hoje técnico do Juventude, é tio de Cláudio Winck, recém-apresentado como reforço do Cruz-Maltino.
E também é lateral. E chega com as bençãos do primeiro Winck na dinastia que pretende se renovar na história vascaína.
- Eu fiquei muito feliz pelo acerto dele com o Vasco. Ele tem um potencial muito grande e espero que consiga ter a trajetória que eu tive. É um clube pelo qual eu tenho um carinho e respeito grandes no meu coração - afirmou Luis Carlos, em entrevista exclusiva ao LANCE!.
Foram duas passagens do tio pelo Cruz-Maltino. O sobrinho chega do mesmo Internacional que já havia lhe revelado. E as características do herdeiro de sobrenome empolgam Luis Carlos. Durante a apresentação, nesta sexta-feira, Cláudio falou que poderá até atuar como ponta-direita.
- O Cláudio jogaria numa segunda linha, pela qualidade que tem. É lateral goleador, o que é difícil. Fez vários gols no internacional, também no Sport. É a hora da afirmação total. Acredito que, no Rio de Janeiro e no Vasco, tudo vai contribuir - entende.
Assim que Cláudio Winck acertou com o Vasco, ligou para o tio para se informar sobre o clube e indagar o que deveria fazer para brilhar. E Luis acredita que o casamento deverá ter êxito.
- Conversei com ele sobre a maneira de se portar. Continuar sendo sempre educado, trabalhador e que trabalhe muito. Vai competir com alguém e precisa trabalhar muito e mostrar o que tem. O futebol carioca para ele é muito bom porque ele tem bola parada e no cabeceio ele é muito bom também - disse.
Por sua vez, Cláudio espera ficar marcado na memória afetiva do torcedor. Assim como aquele conhecido lateral dos anos 1980 e 1990.
- Vai ter uma pressão a mais, mas se eu conseguir fazer um pouquinho do que ele fez eu vou fazer muita gente feliz - almeja.