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Rafael Vaz: gols decisivos e valorização para a renovação

Zagueiro do Vasco ganha, em curto prazo, elementos para exigir maior bonificação em caso de permanência no Vasco ou mesmo facilidade para achar uma nova casa

Rafel Vaz - Vasco x CRB
imagem cameraRafael Vaz vive fase iluminada no Vasco. Vai continuar? (Foto: Alex Carvalho/AGIF/Lancepress!)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 20/05/2016
15:45
Atualizado em 20/05/2016
15:57

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A vida de Rafael Vaz no Vasco mudou há quase um ano. Afinal, o jogador treinava separado do grupo e era peça descartável. Desde 2013 na Colina, o zagueiro nunca conseguiu se firmar e por muitas vezes a saída parecia próxima, até pelo fato da não visibilidade gerar uma desvalorização de sua carreira. Contudo, a oportunidade apareceu e 2016 veio para mudar esse status.

Rafael Vaz é o centro das atenções. Os gols decisivos no clássico contra o Flamengo, na final contra o Botafogo e na classificação diante do CRB na Copa do Brasil. O zagueiro passou de renegado a talismã e o contrato, que se encerra no próximo dia 6, ganhou muitos motivos para ser renovado.

Contudo o quanto gerou essa valorização do jogador? Atualmente, o salário de Rafael Vaz na Colina é de R$ 100 mil. O Vasco, com as finanças apertadas, não pretende fazer loucuras. Além disso, o recente sucesso chamou a atenção do mercado. Diante de tantas possibilidade, João Henrique Areias, especialista em marketing esportivo e membro da Academia LANCE!, fez uma análise da situação e o que pode acontecer durante as negociações.


" Não acredito no curto prazo, seja para analisar produto ou um atleta. O dirigente brasileiro tem na sua natureza o imediatismo. O presidente de um clube, em geral, tem um mandato de três anos e precisa fazer com que a pirâmide que sustenta sua administração (futebol, estádio e CT) dê certo. Mas só olha para o time.

O atleta se tiver um bom representante vai pedir um aumento. Os empresários também vão explorar o momento atrás de interessados no mercado. Tudo no nosso país é especulativo. A economia brasileira é assim. Então aqui não se aposta em contratos longos e de produtividade.

O atleta teve nesse momento uma pseudo-valorização devido aos gols. Pode ser que depois ele caia de produção novamente. Isso é relativo."

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