Vasco recorre, mas Justiça decide manter anulada suspensão de quatro parcelas do Ato Trabalhista
Desembargador Jorge Fernando Gonçalves da Fonte, corregedor regional do TRT/RJ, nega recurso e encaminha efeito suspensivo ao Órgão Especial do Tribunal para uma análise
Após o Vasco recorrer à Justiça, o Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1) decidiu manter anulada a suspensão do pagamento de parcelas do Ato Trabalhista. Apesar disso, o pedido do efeito suspensivo ainda não foi analisado e o clube não precisará efetuar o pagamento de R$ 8 milhões até a próxima decisão da justiça. A informação foi incialmente divulgada pelo portal "GE".
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Vale relembrar que, em dezembro, a desembargadora corregedora regional Mery Bucker Caminha, da Coordenadoria de Apoio à Execução do TRT-1, anulou o sobrestamento referente às parcelas de abril, maio, junho e julho de 2020 no Vasco. Antes disso, o recurso tinha sido concedido, pois o Cruz-Maltino alegou uma queda na arrecadação do clube em virtude da pandemia global de Covid-19.
Nesta decisão. o clube teria 15 dias para pagar R$ 8 milhões com o risco de ser excluído do programa. O Vasco paga cerca de R$ 2 milhões mensais ao ato e o acordo visa evitar indenizações e penhoras e parcelar a dívida com 181 credores e das 494 ações trabalhistas até 2024. Ao todo, na época em que acordo foi selado (janeiro de 2020), o clube devia R$ 125 milhões.
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Dessa forma, a nova direção do Vasco recorreu à justiça no último dia 27 de janeira, mas o desembargador Jorge Fernando Gonçalves da Fonte, corregedor regional do TRT/RJ, negou o pedido e encaminhou o efeito suspensivo da cobrança ao Órgão Especial do Tribunal para uma análise.
Após as quatro parcelas, a direção do ex-presidente Alexandre Campello quitou os valores referentes aos meses de agosto a dezembro. Em meio à idas e vindas na justiça, o Gigante da Colina volta a campo nesta quinta, no clássico contra o Flamengo, às 21h (de Brasília), no Maracanã, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro.