No Vasco, Ricardo se espelha na zaga do Brasil por objetivos em 2018
Até agora na Copa do Mundo da Rússia, Seleção Brasileira sofreu somente um gol e zagueiro do Cruz-Maltino vê cenário como exemplo para equipe no segundo semestre
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A defesa do Vasco no primeiro semestre decepcionou os torcedores. Foram 58 gols sofridos após 37 jogos disputados, uma média de 1,57 gol sofrido por partida. Nesta semana, os jogadores cruz-maltinos estão em Pinheiral, cidade no sul do Rio de Janeiro, onde o técnico Jorginho tem a missão de resolver este problema e deixar a defesa sólida para o segundo semestre. Os zagueiros do Vasco sabem dessa responsabilidade e, segundo Ricardo Graça, veem a defesa da Seleção Brasileira na Copa do Mundo da Rússia como espelho em exemplo a ser seguido de olho nos objetivos neste 2018 - o Brasil, em quatro jogos, sofreu somente um gol até agora no Mundial.
- O sistema defensivo do Brasil na Copa do Mundo se acertou. Acho que temos que nos espelhar nestes exemplos. Isso é bom para os jogadores brasileiros, o mercado olha de uma forma diferente. Sou meio suspeito para falar do Thiago Silva, meu ídolo, o jogador que mais gosto. Ele está muito bem (risos). Para mim teria que ser sempre o capitão, embora sabemos que o Tite faz esse revezamento para dividir lideranças. Não é à toa que é o capitão do PSG há seis anos - afirmou Ricardo Graça, de 21 anos, cria das categorias de base do Vasco.
No próximo dia 16, o Vasco recebe o Bahia pela volta das oitavas de final da Copa do Brasil. Na ida, antes da parada dos jogos por conta do Mundial, o Cruz-Maltino foi derrotado por 3 a 0. Por isso, para avançar às quartas da competição, o Vasco precisará da perfeição tanto ofensivamente quanto defensivamente. Será o momento para os zagueiros do Vasco colocarem em prática os treinamentos realizados em Pinheiral. Para Ricardo, há possibilidade de a equipe carioca conseguir o placar favorável em São Januário, caso dê um passo de cada vez.
- O Bahia construiu um placar nestas oitavas de final da Copa do Brasil, tem uma vantagem boa, mas se eles conseguiram esse resultado em Salvador, nós também temos totais condições de fazer isso em São Januário. Temos que nos impor dentro da nossa casa, ir para cima deles, marcar pressão e tentar fazer o primeiro gol, se possível no início. Não adianta entrar em campo pensando em fazer três. Temos que dar um passo de cada vez, ter cabeça boa e jogar de forma equilibrada em São Januário - comentou o camisa 14 da equipe cruz-maltina.
Titular no início da temporada, Ricardo perdeu a posição com o passar dos jogos, ainda com o então técnico Zé Ricardo. Agora com Jorginho como treinador do Vasco, a busca é zerada. Uma disputa sadia com os companheiros Breno, Werley, Miranda, Paulão e Luiz Gustavo - além de Henríquez, que deve fechar com o clube ainda nesta semana. O período em Pinheiral é visto como essencial para que o comandante conheça as características de seus atletas e escolha o melhor para o Vasco. Para Ricardo, ninguém tem vaga cativa.
- É a segunda vez que tenho a oportunidade de vir a Pinheiral. É um lugar bem reservado, bastante calmo, acho bem legal. É óbvio que todos nós gostaríamos de estar próximo dos nossos familiares, mas sabemos a importância desse período. Foi bom ter voltado a jogar. Comecei titular e voltei agora. Mas agora é um treinador novo. Pode ter um ou outro um pouquinho à frente do outro, mas o que vai decidir são esses treinos destas semanas. Ninguém tem vaga cativa aqui. O Jorginho vai poder conhecer melhor, dizer como quer marcação, bola parada... Vai ser uma disputa sadia - finalizou.
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