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Bola para frente: Botafogo precisa superar derrota e focar em objetivo

Equipe de Alberto Valentim não tem tempo para lamentar derrota para o Internacional e jogo contra o Atlético-MG pode ser divisor de águas no Campeonato Brasileiro

Botafogo x Internacional
imagem cameraJogadores do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 01/12/2019
00:18
Atualizado em 01/12/2019
08:30

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Um balde de água fria. Após duas vitórias consecutivas e um alívio na tabela do Campeonato Brasileiro, o Botafogo foi superado pelo Internacional por 1 a 0, no Nilton Santos, neste sábado, pela 36ª rodada. A partida, que poderia ficar marcada para fechar o caixão da zona de rebaixamento, terá que servir como motivação para os últimos dois compromissos do Alvinegro na competição.

A caverna, porém, ainda não está totalmente sem luz. Se o Cruzeiro perder para o Vasco, na próxima segunda-feira, em São Januário, o Botafogo estará matematicamente assegurado na primeira divisão em 2020. Independente disto, a equipe comandada por Alberto Valentim perdeu a oportunidade de conquistar a marca pelos seus próprios pés. O treinador, após o duelo, afirmou que o foco já é o compromisso contra o Atlético-MG, na quarta-feira.

> TABELA DO BRASILEIRÃO

- Pensamento antes da oração foi para começarmos já a recuperação para pegar o Atlético-MG. Quem jogou acelerar essa recuperação com a fisiologia, amanhã (domingo) estaremos aqui para isso. Treino tem que ser muito bom para aqueles que não jogaram ou jogaram menos. Temos outra final na quarta-feira. Domingo e segunda vamos levar uma preparação normal, se o Cruzeiro for derrotado pelo Vasco vamos esquecer essa zona perigosa e continuar preparação de olho na Sul-Americana.

Não tem como ser diferente. A reta final de Campeonato Brasileiro é marcada por pouco tempo para treinamentos. Os compromissos nos dias e nos finais de semana são um verdadeiro pesadelo para o treinador. Isto, contudo, não isenta Alberto Valentim. Diante do Internacional, o Botafogo teve 30 minutos de alto nível no primeiro tempo, mas sentiu as pernas e, como as substituições ao longo da etapa complementar não surtiram efeito, o adversário dominou as ações e construiu o placar.

A primeira parte dos 45 minutos iniciais trouxe um time intenso. Marcação em bloco baixo, esperando o Internacional com a bola e a intenção de buscar a oportunidade de contra-atacar, aproveitando o espaçamento dos defensores do adversário. Com esta estratégia, Rhuan e Diego Souza perderam chances claras, ambas na frente de Marcelo Lomba - o primeiro parou no goleiro e o segundo viu sua finalização explodir no travessão.

Depois, o Botafogo sentiu as pernas e pouco fez para responder aos ataques do Internacional, que tomou conta da partida no segundo tempo. A tamanha inconsistência dentro das próprias partidas ainda é um defeito marcante da segunda passagem de Alberto Valentim no Alvinegro.

Apesar disto, não há tempo para lamentações. A partida contra o Galo, pela 37ª rodada, pode ditar qual será a missão do Botafogo nessa reta final do Campeonato Brasileiro: ainda seguir o calvário contra a segunda divisão ou brigar por uma vaga na próxima Copa Sul-Americana e uma posição maior na classificação - e, consequentemente, ter maior renda de premiação final.

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