Com maior sequência invicta no Botafogo, Luís Castro vê disputa por titularidade nas pontas se acirrar
Victor Sá, Luís Henrique, Júnior Santos, Gustavo Sauer, Lucas Piazon, Carlos Alberto e Matías Segóvia disputam duas vagas entre os onze no melhor momento do Alvinegro em 2023
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O Botafogo teve um início de temporada irregular e deu adeus ao Campeonato Carioca de forma precoce, restando apenas a Taça Rio como prêmio de consolação. Mas, aos poucos, conseguiu reagir e emplacou nove jogos de invencibilidade - a maior de Luís Castro desde que assumiu o clube carioca. Nos últimos quatro jogos, a equipe teve 100% de aproveitamento e retornou ao Nilton Santos, que agora conta com o gramado sintético.
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A virada de chave passa por alguns fatores importantes no estilo de jogo e no crescimento de determinados jogadores. Um deles é Eduardo que tem sido decisivo com sete gols em oito partidas e tido mais liberdade para não só municiar o setor ofensivo, como pisar mais na área e finalizar com frequência. Além dele, Tiquinho Soares tem demonstrado faro de gol, eficiência e bom posicionamento na frente, enquanto Danilo Barbosa tem se consolidado no meio, com boa marcação e saída de bola.
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Em 2022, o comandante português teve dificuldade para encontrar soluções em posições específicas: as pontas. No elenco, apenas Jeffinho, que foi negociado com o Lyon-FRA, teve regularidade e se destacou com velocidade e jogadas individuais. A saída do jogador mexeu com um setor que apresentou bastante irregularidade e se tornou o calcanhar de Aquiles de Castro na última temporada.
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Com a virada de ano, determinados jogadores do setor subiram de produção e começaram a acirrar a disputa pelas vagas entre os titulares. Entre eles está Victor Sá que retornou na última quinta contra o César Vallejo, do Peru, pela Copa Sul-Americana. O camisa 7 foi um dos principais destaques com direito a um belo gol e o que tem os melhores números no atual momento.
Júnior Santos, por sua vez, chegou a deixar o elenco e assinar com o Fortaleza, quando ainda pertencia ao Sanfrecce Hiroshima, do Japão. No entanto, logo voltou e tem tido espaço nas últimas partidas. O jogador tenta se firmar e ter uma temporada praticamente inteira para ser titular na posição. No momento, foram apenas três jogos, mas com atuações que agradaram e ganharam a confiança de Luís Castro - o time não perdeu com ele em campo desde que voltou.
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O elenco também conta com o jovem Luís Henrique. Revelado nas categorias de base do Glorioso, o atacante teve uma passagem pelo futebol francês, mas com a chegada de John Textor voltou a defender o clube da estrela solitária. Na última temporada, não teve regularidade e encontrou muita dificuldade para se encaixar, com atuações bem distantes do ideal. Em 2023, porém, tem entrado com mais frequência e mostrado que pode ser uma boa opção pelo setor.
Outro nome que também enfrentou dificuldades para se encaixar entre os titulares é o de Gustavo Sauer. O atacante chegou ao clube depois de boa passagem pelo futebol português e com credenciais para ser titular. Todavia, além de problemas físicos, o camisa 10 passou em 2022 por uma artroscopia no tornozelo esquerdo e ficou de fora por um longo período. No momento, teve mais chances de mostrar seu futebol e já marcou quatro gols em treze jogos.
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Em 2022, Lucas Piazon foi um dos jogadores mais utilizados no setor, sendo titular de forma recorrente. Contudo, nas últimas quatro partidas perdeu espaço nesta disputa depois de também ter feito treze jogos. O contrato de empréstimo com o jogador junto ao Braga-POR se encerra no meio do ano. Além dele, um dos reforços de 2023, Carlos Alberto chegou ao clube vindo por empréstimo do América-MG e ainda é uma aposta para dar mais velocidade ao time. Até o momento, foram 14 partidas e um gol na temporada.
Em meio à fraca campanha no Estadual, John Textor sabe que precisa reforçar o elenco, sobretudo nas pontas e no meio de campo, para dar uma resposta direta à torcida. Uma das apostas é o paraguaio Matías Segóvia, que teve poucos minutos, mas já mostrou qualidades que tem faltado como a velocidade e os duelos individuais para quebrar linhas.
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Diante desse cenário, Luís Castro começa a ver os efeitos da manutenção da espinha dorsal do ano passado. Ainda é cedo para afirmar que o Alvinegro terá condições de disputar todas as competições e alçar voos maiores no ano. Mas isso passa por potencializar as qualidades de seu elenco, e a disputa acirrada nas pontas só traz benefícios para o plantel como um todo.
Confira os números dos pontas do elenco do Botafogo em 2023
Victor Sá - Três gols e duas assistências em 14 partidas
Júnior Santos - Nenhum gol e uma assistência em 3 partidas
Luís Henrique - Nenhum gol e duas assistências em 16 partidas
Gustavo Sauer - Quatro gols e uma assistência em 13 partidas
Lucas Piazon - Um gol e três assistências em 13 partidas
Carlos Alberto - Um gol e uma assistência em 14 partidas
Matías Segóvia - Nenhum gol e nenhuma assistência em uma partida
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