Jornalista chileno destrincha o Colo-Colo que encara o Botafogo
Patrício Barreiras prevê uma partida parelha, pela proposta de jogo dos visitantes
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Cinco veículos de imprensa do Chile vieram ao Brasil acompanhar o Colo-Colo, que chegou na noite desta terça-feira para o duelo contra o Botafogo, nesta quarta. Os jornalistas vêm acompanhando a rotina do Glorioso enquanto trocam informações com os brasileiros sobre os rivais desta noite. Patrício Barreiras, da Rádio ADN destrincha o que o torcedor da equipe brasileira pode esperar da equipe de Santiago:
"O Colo-Colo chega para a Copa Libertadores da América após ser apenas o quinto colocado no último Campeonato Chileno, que conta com 16 equipes. Mas venceu a última Copa Chile. Em momento em que o futebol do país banhado pelo Oceano Pacífico recebe poucos investimentos, o rival do Botafogo não está diferente e tem poucos reforços.
De um modo geral, é uma equipe experiente. O goleiro Villar, por exemplo, tem 38 anos. Paredes, o principal atacante, é um dos maiores nomes da história do clube. Valdés joga na linha de volantes, mas (Jair Ventura enxerga nele o iniciador das jogadas da equipe chilena). O apoiador fez boa parte da carreira em equipes médias e pequenas da Itália.
O nome mais conhecido dos brasileiros, talvez, seja o de Fierro, meia campeão brasileiro pelo Flamengo, em 2009. Ele começa no banco. Mark González estava no Sport recentemente e também espera vez. Armado num 3-5-2, o time costuma atacar, mas não se envergonha em esperar, o que deve ser o caso nesta noite, no Nilton Santos.
O Colo-Colo é uma equipe com muita chegada, tem vocação ofensiva. Os alas ficam livres para ir ao ataque. O armador Fernández, porém, pode ser facilmente marcado. Os atacantes são muito móveis. O centroavante Paredes se junta muitas vezes ao meio-campo.
Acredito que será um jogo parelho. Os fatores externos podem influir: o ambiente, o apoio do público. É um time que joga há muito tempo junto. A estrutura é praticamente há mesma há dois ou três anos. Os três zagueiros jogam juntos há seis meses.
Defensivamente, é uma equipe sólida. Não acredito que vão atacar de primeira. Devem esperar o contragolpe. Mesmo se o Botafogo fizer o primeiro gol, o time não vai mudar muito. Contudo, o treinador falou que precisa sair do Brasil com um gol marcado, pelo menos."
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