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Andrés promete cobrar presidente e fala em grupo para ‘resgatar’ Timão

Ex-presidente do Corinthians diz que não está 'propondo nada' sobre ultimato a respeito de licença ou impeachment de Roberto de Andrade, mas faz críticas à gestão e cita conversa

Andrés Sanchez e Roberto de Andrade após reunião neste sábado, no CT Joaquim Grava
imagem camera (Foto: Daniel Augusto Jr)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 08/01/2017
15:23
Atualizado em 08/01/2017
15:36

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No dia seguinte à entrevista ao LANCE! em que se disse contra o impeachment do presidente Roberto de Andrade, mas a favor do "diálogo" para que "o Corinthians tenha paz", Andrés Sanchez falou à Rádio Transamérica sobre o momento turbulento que o clube vive nos bastidores. O ex-presidente e ex-superintendente do Timão confirmou que terá uma reunião com o atual mandatário do clube e fez críticas à gestão iniciada em fevereiro de 2015.

- Vou cobrar dele (Roberto de Andrade) amanhã (segunda-feira) e vamos conversar. Sobre saber delegar mais as coisas, porque o Corinthians hoje é uma peneira, todo mundo fala e responde por ele. Precisa estar mais próximo das pessoas do clube, mais próximo do dia a dia. Quem se propõe a ser presidente precisa se afastar mais da vida pessoal. É difícil administrar o clube à distância - afirmou Andrés Sanchez, que ainda criticou a alta rotatividade de treinadores no ano passado e o "silêncio" dos dirigentes alvinegros em momentos de turbulência.

Andrés Sanchez terá uma reunião com Roberto de Andrade nesta segunda-feira, assim que o presidente do Corinthians retornar de férias nos Estados Unidos. Segundo apuração do LANCE!, o mandatário receberá um ultimato a respeito de sua situação no clube: ou tira licença por três meses e deixa o clube ser administrado por uma "junta" ou verá o processo de impeachment ser levado à frente, com possibilidade de destituição nos próximos meses. À Transamérica, o ex-presidente explicou as ações.

- Depende do presidente. Eu vou falar com ele amanhã, preciso falar um monte de coisas que vejo e sinto. Vamos juntar o máximo de pessoas para resgatar o Corinthians e sair desse noticiário pejorativo. Não estou propondo assumir nada. Mas óbvio que estou à disposição para o que o presidente precisar e o problema é maior que o futebol. Temos que unir as forças e apaziguar o clube. Esse negócio de impeachment atrapalha profundamente as estruturas do clube. Temos vários contratos e isso traz uma insegurança ao seu parceiro - afirmou o ex-presidente, antes de completar.

- O impeachment acho que é um crime para o clube. É muito mais tranquilo se juntarem todos nesse momento e no fim do ano quem quer ser candidato que seja. É melhor resgatar o Corinthians.

Uma mobilização de pessoas influentes da política corintiana visa a concepção de uma junta que tomará as principais decisões do clube, nela incluídos Andrés Sanchez no futebol e Luis Paulo Rosenberg no comando do marketing, em uma tentativa de pacificação da grave crise de bastidores. Caso Roberto de Andrade se licencie neste início de semana, André Negão assume a presidência provisoriamente e haveria a possibilidade de Flávio Adauto deixar a diretoria e Alessandro Nunes a gerência de futebol do Corinthians.

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