Incomodado por acerto com Oswaldo, diretor de futebol deixa o Corinthians
Eduardo Ferreira, que ocupava o cargo de diretor adjunto de futebol do Timão e é ligado ao ex-presidente Andrés Sanchez, pede demissão no dia do provável anúncio do novo técnico
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Contrário à contratação de Oswaldo de Oliveira e deixado de lado pelo presidente Roberto de Andrade na negociação pelo substituto de Cristóvão Borges no comando técnico do Corinthians, o diretor adjunto de futebol Eduardo Ferreira entregou o cargo nesta sexta-feira, pouco antes da provável confirmação da contratação do novo treinador. A possibilidade de saída do dirigente havia sido informada em primeira mão pelo LANCE! há uma semana e ganhou novos contornos graças à negociação com Oswaldo, planejada inteiramente pelo presidente Roberto de Andrade e que aumentará o racha político que vive o Timão atualmente.
A ideia inicial de Eduardo Ferreira era pedir demissão no fim do ano. Principal responsável pelo departamento de futebol, o dirigente vem sendo muito cobrado, inclusive pela Fiel torcida, e sente-se isolado e também sobrecarregado no cargo. Ele acumulou funções com as saídas do ex-diretor de futebol Sergio Janikian, em maio do ano passado, e do ex-gerente Edu Gaspar, em junho. Outro agravante é o fato de Andrés Sanchez, padrinho político dele, estar cada vez mais afastado das tomadas de decisão do clube.
Após mais de um ano e meio no cargo, Eduardo Ferreira viu o processo de contratação do novo técnico como a gota d'água. Oswaldo de Oliveira é o nome favorito do presidente Roberto de Andrade, mas não agrada outras pessoas da diretoria. Disposto a tomar uma decisão monocrática e não consensual, como foi no caso de Cristóvão Borges, Roberto negociou e fechou sozinho com Oswaldo, que deve ser anunciado nesta sexta-feira e comandar a equipe domingo, contra o América-MG, pela 31ª rodada do Brasileirão.
Na última quarta-feira, Eduardo expôs a divisão interna da diretoria do Corinthians ao dizer que não tinha informações sobre a busca pelo novo treinador e mencionar que precisava "voltar a São Paulo" para saber o que planejava o presidente Roberto de Andrade. Na capital, Eduardo soube que não havia saída.
Já avisado do pedido de demissão de Eduardo Ferreira, o mandatário está buscando seu novo homem forte do futebol para os próximos meses.
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