Presos desde outubro, corintianos recebem soltura da Justiça do Rio
Grupo de torcedores agora fica proibido de comparecer a jogos do Corinthians em todo o país, como mandante ou visitante. Torcedores ficaram detidos em Bangu 10
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A Justiça do Rio de Janeiro informou na tarde desta terça-feira que concedeu a soltura aos torcedores do Corinthians presos desde outubro por conta de um tumulto no Maracanã, antes do jogo contra o Flamengo, no dia 23. A decisão do juiz Marcelo Rubiolli, titular do juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos, "determinou a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares de restrição ao grupo de torcedores".
As medidas cautelares "impõem a cada réu o comparecimento ao juízo da Comarca de domicilio para informar e justificar as suas atividades até o fim do processo. Os torcedores ficarão proibidos de comparecer aos jogos e outros eventos esportivos do Corinthians, seja o clube mandante ou não da partida, em todo o território nacional. Nos dias de jogo, os réus deverão comparecer e permanecer nas delegacias de polícia distritais, uma hora antes e até meia hora depois do evento".
Os corintianos estavam detidos na cadeia pública José Frederico Marques, a Bangu 10. Agora, eles devem ser soltos até a manhã desta quarta-feira, já que o magistrado "determinou também a expedição dos alvarás de soltura e solicitou agendamento da Audiência de Instrução e Julgamento (AIJ) à Central de Assessoramento Criminal".
A prisão do grupo de torcedores do Corinthians gerou muita polêmica. Segundo relatos, os policiais utilizaram três critérios estéticos para apontar os envolvidos nas agressões aos policiais do GEPE (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios): usar barba; estar acima do peso e também possuir tatuagens pelo corpo. Muitos corintianos tentaram provar inocência desde a prisão, com fotos, vídeos e até ligações, mas a Justiça determinou a soltura apenas nesta terça-feira.
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