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Conselho fiscal do Cruzeiro diz que não há irregularidades na diretoria

Os membros avaliaram que a sindicância feita no mês de julho possui falhas e não viram nada que desabone a gestão Wagner Pires de Sá

Foi o primeiro balanço da administração de Wágner Pires de  Sá, à esquerda, que iniciou o seu mandato em janeiro do ano passado
imagem cameraConselheiros "inocentaram" gestão de Wagner Pires de Sá de irregularidades- (Vinnicius Silva/Cruzeiro)
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Lance!
Belo Horizonte
Dia 20/08/2019
20:18

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Contrariando a sindicância feita no Cruzeiro, que apontava discrepâncias nas contas da Raposa, o Conselho Fiscal do clube afirmou que não há irregularidades na gestão do presidente Wagner Pires de Sá.

O conselho isentou Pires e os demais membros da diretoria das inconsistências apontadas pela sindicância, quanto às contas do Cruzeiro, como aumento de despesas e contratações de pessoal fora de necessidade.

Em nota divulgada no site oficial do clube, houve uma reunião de três horas no último dia 7 de agosto, na sede administrativa do Cruzeiro, com a presença dos três conselheiros fiscais (Paulo César Marcondes Pedrosa - presidente; Nagib Geraldo Simões - conselheiro; e Tarcísio Dionísio Vitor - conselheiro) . Eles divulgaram suas avaliações sobre a sindicância solicitada pelo conselho deliberativo do Cruzeiro para averiguar se há ou não equívocos na condução do clube por parte de Pires de Sá.

Sindicância apontou irregularidades

Entre os itens apontados pela sindicância, estão aumentos de custos na Raposa. O relatório de julho apontou crescimento no pagamento de funcionários com elevação do quadro de colaboradores quando se comparado à gestão de Gilvan Pinho de Tavares em 2017, pagamento a pelo menos 30 conselheiros do clube como prestadores de serviços, divergências nos valores pagos em contratos do que foi acordado, gerando déficit, contratos inativos que continuavam a ser pagos, funcionários que recebiam como CLT e pessoa jurídica, gerando duas despesas.

Outras possíveis irregularidades apontadas no relatório da sindicância foram: Contratos de 2018 com serviços supostamente prestados em 2017 em funções que não existiam no clube; mais de um intermediário remunerado com comissões pagas pela transferência de um mesmo jogador; pagamento de comissões por intermediação de contratos de jogadores que já pertenciam ao Cruzeiro; contratos com objetos diferentes dos serviços de fato contratados e prestação de serviços paga, porém sem confirmação de resultado.

Desde de maio de 2019, diversas denúncias contra a diretoria do Cruzeiro vem sendo noticiadas o que gerou recentemente até o afastamento do vice-presidente de futebol, Itair Machado, do cargo. O Cruzeiro está sendo investigação externamente pela Polícia Civil, Federal e Ministério Público de Minas Gerais.

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