Conselho fiscal do Cruzeiro diz que não há irregularidades na diretoria
Os membros avaliaram que a sindicância feita no mês de julho possui falhas e não viram nada que desabone a gestão Wagner Pires de Sá
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Contrariando a sindicância feita no Cruzeiro, que apontava discrepâncias nas contas da Raposa, o Conselho Fiscal do clube afirmou que não há irregularidades na gestão do presidente Wagner Pires de Sá.
O conselho isentou Pires e os demais membros da diretoria das inconsistências apontadas pela sindicância, quanto às contas do Cruzeiro, como aumento de despesas e contratações de pessoal fora de necessidade.
Em nota divulgada no site oficial do clube, houve uma reunião de três horas no último dia 7 de agosto, na sede administrativa do Cruzeiro, com a presença dos três conselheiros fiscais (Paulo César Marcondes Pedrosa - presidente; Nagib Geraldo Simões - conselheiro; e Tarcísio Dionísio Vitor - conselheiro) . Eles divulgaram suas avaliações sobre a sindicância solicitada pelo conselho deliberativo do Cruzeiro para averiguar se há ou não equívocos na condução do clube por parte de Pires de Sá.
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Sindicância apontou irregularidades
Entre os itens apontados pela sindicância, estão aumentos de custos na Raposa. O relatório de julho apontou crescimento no pagamento de funcionários com elevação do quadro de colaboradores quando se comparado à gestão de Gilvan Pinho de Tavares em 2017, pagamento a pelo menos 30 conselheiros do clube como prestadores de serviços, divergências nos valores pagos em contratos do que foi acordado, gerando déficit, contratos inativos que continuavam a ser pagos, funcionários que recebiam como CLT e pessoa jurídica, gerando duas despesas.
Outras possíveis irregularidades apontadas no relatório da sindicância foram: Contratos de 2018 com serviços supostamente prestados em 2017 em funções que não existiam no clube; mais de um intermediário remunerado com comissões pagas pela transferência de um mesmo jogador; pagamento de comissões por intermediação de contratos de jogadores que já pertenciam ao Cruzeiro; contratos com objetos diferentes dos serviços de fato contratados e prestação de serviços paga, porém sem confirmação de resultado.
Desde de maio de 2019, diversas denúncias contra a diretoria do Cruzeiro vem sendo noticiadas o que gerou recentemente até o afastamento do vice-presidente de futebol, Itair Machado, do cargo. O Cruzeiro está sendo investigação externamente pela Polícia Civil, Federal e Ministério Público de Minas Gerais.
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