Justiça nega pedido de Dodô para reativar o contrato com o Cruzeiro
A alegação da juíza do caso é que o jogador não apresentou prova documental que havia um acordo entre o atleta e o clube para estender o seu contrato
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O Cruzeiro conseguiu uma pequena vitória judicial. Na tarde desta sexta-feira, 27 de março, a Justiça do Trabalho negou a tutela de urgência pedida pelo lateral-esquerdo Dodô, que acionou o clube na Justiça pedindo a reativação do seu contrato com a Raposa.
O jogador queria que o time mineiro cumprisse um acordo verbal feito pela antiga diretoria para estender o acordo do lateral com o clube azul, caso ele cumprisse metas ao longo da temporada 2019, como atuar três vezes no Brasileirão, ou a Raposa conseguir 15 pontos na competição.
Essas metas iriam acrescentar R$ 8,8 milhões na folha salarial do time mineiro. Dodô chegou à Raposa em 2019, emprestado pela Sampdoria, da Itália até o fim do ano passado.
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A decisão a favor do Cruzeiro foi expedida pela juíza Luciana Alves Viotti, titular da 39ª Vara do Trabalho em Belo Horizonte. O jogador ainda poderá recorrer da decisão, mas já há uma audiência entre as partes agendada para o dia 2 de junho.
A magistrada alegou que não há provas documentais sobre o acordo entre o atleta e a antiga diretoria da Raposa para estender o vínculo por mais três anos.
Negociações para retornar
Apesar da disputa judicial, Cruzeiro e Dodô podem entrar em um acordo para o jogador voltar time celeste. Para que isso aconteça, o lateral terá de aceitar o teto salarial da Raposa e ainda ter uma aval do departamento jurídico do clube.
A necessidade de mais jogador experiente e que possa dar conta de atuar no setor, um dos pontos fracos do time em 2020, faz com que o Cruzeiro tente uma aproximação com o Dodô, apesar da temporada ruim em BH no ano passado. Foram 28 jogos e um gol marcado com a camisa celeste.
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