Conselheiro do Flamengo é punido e suspenso por ‘ofensas’ a presidente do CoDE
Decisão tem ligação com terceiro uniforme
O Conselheiro do Flamengo e jornalista Tulio Rodrigues foi punido e suspenso pelo Conselho Diretor do clube por cobranças públicas de explicações a respeito do descumprimento do estatuto do clube no caso do novo uniforme três. Na decisão, o Flamengo não cita os artigos que Tulio Rodrigues teria infringido.
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Na época do lançamento oficial, todos foram surpreendidos com a inclusão de uma faixa vermelha horizontal, que não havia sido aprovada pelo CoDe e pela comissão de uniformes do Flamengo. Nas redes sociais, Tulio Rodrigues fez duras críticas a Antonio Alcides, presidente do Conselho Deliberativo, e cobrou por explicações. A postura do jornalista motivou a suspensão de 15 dias de suas atividades como conselheiro, sendo proibido, inclusive, de frequentar a sede do clube, na Gávea.
INFORMAÇÃO: essa faixa vermelha não foi aprovada pelo Conselho Deliberativo. A camisa aprovada era lisa (sem faixa) e a aplicação de patrocínios, bem como o nome e número em vermelho. Ou seja, alguém do #Flamengo passou por cima do que o CoDe aprovou. Será que o presidente do… https://t.co/Q6Mpw2ezu2
— Tulio Rodrigues (@PoetaTulio) September 6, 2023
Tulio Rodrigues também foi impedido de participar da reunião desde 14 de setembro, que irá apreciar e votar duas emendas importantes e polêmicas na política do Flamengo: a extensão do mandato e a proibição da candidatura de políticos.
+ Emenda eleitoral e candidatura de políticos são pauta de reunião do Conselho Deliberativo
A reportagem do Lance! entrou em contato com Marco Aurélio Assef, advogado de Tulio Rodrigues, para entender como a defesa encara a punição do Flamengo ao conselheiro.
- Importante destacar que, passadas 24 horas da comunicação de que ele foi suspenso, ele sequer teve acesso aos documentos que embasam essa penalidade preventiva. Destaque-se, também, que a decisão é apócrifa, o e-mail enviado para o Tulio, comunicando a suspensão preventiva de 15 dias, não é assinado. Então, entendo que é nulo de pleno direito, pois é apócrifo - afirmou o advogado de Tulio, Marco Aurélio Assef.
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