Reinaldo Belotti, CEO do Flamengo, chegou à 42ª Delegacia Policial, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro, por volta das 15h desta sexta-feira. O executivo é o quinto representante do Flamengo a prestar depoimento nesta semana sobre o incêndio que atingiu o alojamento das divisões de base do Centro de Treinamento George Helal, o Ninho do Urubu, em 8 de fevereiro.
Na chegada ao local, Belotti não atendeu à imprensa. Até a publicação desta nota, o mesmo ainda não havia deixado a delegacia policial. Contudo, os membros da diretoria do Flamengo estão orientados a não falar sobre o caso.
Na segunda-feira, o gerente das categorias de base, Eduardo Freeland, e o vice-presidente das categorias de base, Victor Zanelli, foram à DP. Na terça-feira, foram as vezes de Marcelo Helman, diretor executivo de administração, e Jaime Correia da Silva, vice-presidente de administração, darem seus depoimentos.
Como a investigação está aberta, a Policia Civil também não se manifesta sobre os depoimentos. 10 atletas do Flamengo morreram no incêndio e outros três ficaram feridos. Jhonata Ventura, de 15 anos, permanece internado no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Municipal Pedro II.
Reinaldo Belotti assumiu a função no clube da Gávea em janeiro. Com o trágico incidente que atingiu o Ninho do Urubu, o CEO assumiu a coordenação do comitê de gestão de crise criado horas depois do incêndio, em 8 de fevereiro.
No dia seguinte do ocorrido, foi Belotti quem fez um pronunciamento na Sede da Gávea, em nome do clube, apresentou documentos à imprensa e garantiu que não havia relação entre o incêndio e as condições de estrutura do alojamento das categorias de base, que seriam desativadas nos dias seguintes.
Contudo, o evento não foi aberto para perguntas e Reinaldo Belotti deixou o auditório após o pronunciamento sem responder às perguntas dos jornalistas.