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Além de Luiz Henrique, mais atletas podem deixar o Fluminense nesta temporada; veja possibilidades

Nino e Gabriel Teixeira estiveram próximos de deixar o Fluminense, mas não foram por motivos externos; André e Martinelli também podem ser vendidos

Fluminense - André e Martinelli
imagem cameraFluminense aposta em venda de jovens atletas para quitar dívidas (Mailson Santana/Fluminense FC)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 13/03/2022
19:48
Atualizado em 14/03/2022
06:00

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A notícia da saída de Luiz Henrique do Fluminense movimentou o último final de semana. No domingo, Mário Bittencourt explicou em coletiva os motivos da negociação, e adiantou que o craque não será o único a deixar o elenco até o fim de 2022, caso o planejamento financeiro ocorra como esperado. A venda de Moleques de Xerém, um dos principais ativos do clube nos últimos anos, tem a previsão de chegar de 90 a 100 milhões de reais. Veja alguns jogadores que podem deixar o Tricolor. 

Durante a entrevista, o presidente do Flu citou a reconstrução financeira como um motivo para a venda. Mário também afirmou que quase metade do caixa do clube vem da transferência dos jovens, que auxiliam no pagamento de dívidas. Sobre a necessidade de acertar com o Bétis por 13 milhões de euros (R$70 milhões na cotação atual), ele também relembrou que as saídas de Gabriel Teixeira e Nino não deram certo, comprometendo o orçamento. 

- A gente ainda consegue um grande trabalho na base para que consiga, ao longo do tempo, reconstruir o clube e melhorar vendas. Poder recusar ofertas também. Talvez vocês não lembrem, mas a proposta pelo Nino foi de 5 milhões de dólares. Como a gente só tinha 60%, exigi que recebesse no mínimo 4,5 milhões. Se eu tivesse sido mais flexível, e criticado por ter liberado um zagueiro de Seleção Brasileira nesse preço, talvez hoje eu não precisaria estar fazendo isso - disse. 

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Além de Nino, que ainda está em destaque pelo ouro olímpico, alguns Moleques de Xerém que atuam no profissional podem ser os próximos na barca tricolor. André, de 24 anos, faz sua segunda temporada no profissional do Flu e já foi sondado por um clube português na última janela. Em 2021, ele marcou o gol de estreia na vitória sobre o Flamengo, pelo primeiro turno no Brasileiro. Desde então, o volante vem sendo destaque no elenco e já marcou um gol e foi decisivo na partida contra o Olimpia, pela Libertadores. 

No meio-campo, Martinelli é mais um Moleque de Xerém que conquistou espaço e reconhecimento. O volante foi titular absoluto na última temporada, e neste ano foi para o banco de reservas. Elogiado pela qualidade técnica, marcou o gol do título da Taça Guanabara e fez boas atuações nos jogos pela Libertadores. Aos 20 anos, o jogador é uma das promessas do Fluminense. 

Gabriel Teixeira ainda é uma possibilidade, uma vez que o clube tinha o interesse em vender o jogador. O atacante estava com a transferência quase confirmada para o Al-Wasl, quando foi reprovado em exames no Centro Médico da Fifa, em Dubai. Ele também não conseguiu ter sequência após a lesão que sofreu, e na temporada de 2022 perdeu espaço com a chegada de reforços. 

No caso de Luiz Henrique, o jogador sairá em julho, no meio da temporada. Mário Bittencourt adiantou que planeja usar novamente a base para achar uma reposição para o camisa 11, que sairá do clube logo após o início do mata-mata da Libertadores. O presidente detalhou o planejamento. 

- É fato público e notório que 40% da nossa receita hoje, como publicamos no portal da transparência, vem da venda de jogadores. Em agosto de 2020, dei uma entrevista onde fui bastante criticado, mas não me arrependo. Disse que a solução era ter pelo menos 30% de jogadores da base no profissional, fazer com que eles performem e ao mesmo tempo sejam os ativos para que a gente possa vender, e não ter que se comprometer financeiramente. Graças a essas vendas, conseguimos pagar uma grande quantidade de dívidas, aumentar o fluxo de caixa, investir mais no futebol, e ano a ano ir montando um time. Acreditem vocês, dentro dos padrões nacionais, é bastante austero, com folha mediana. E ainda assim entregamos.

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