Fábio Moreno fala em ‘estilo Abel’ e prega cautela: ‘Não dá para inventar’
Fluminense será comandado pelo auxiliar técnico permanente do clube na partida contra o América-MG, no próximo domingo
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Fabio Moreno foi colocado em uma fogueira: assume o Fluminense na última rodada do Campeonato Brasileiro com risco de rebaixamento. Para isso, nada de inventar. O treinador garante que "não quer ser o protagonista" e esperar fazer o "mais simples possível" para pensar na partida do próximo domingo. Não adiantou a escalação, nem o esquema, mas quer seguir o "estilo Abel" pela proximidade com o treinador.
- Foi ontem com a saída do Marcelo. Os resultados não são os esperados. Nós vemos tendo dificuldade nessa reta final. Quando foi comunicado o Marcelo, posteriormente a direção me chamou. O estilo de jogo e de trabalho, eu por trabalho bastante tempo com o Abel, eu procuro seguir os conceitos que a gente desenvolve junto. Não dá para inventar muita coisa querer ser o protagonista da situação, fazer o mais simples possível. Entrar na cabeça dos jogadores e fazer um grande jogo. É decisivo, tem apelo grande, isso vai ser trabalho amanhã.
Antes da coletiva, o auxiliar técnico ainda não havia comandado nenhuma atividade no campo. Até o duelo contra o América-MG, terá duas atividade para testar o elenco. Fábio garante que não quer dar armas para Givanildo Oliveira, técnico da equipe mineira, mas admite que "será na conversa" boa parte da preparação.
- Vou tentar dar menos armas possível para o Givanildo. Muito vai ser na conversa, sabemos do desgaste que foi na partida contra o Atlético-PR. Os jogadores são expostos ao máximo de estresse possível. Quem convive com vestiário e sabe o dia-a-dia, sabe que vai ser na base da conversa. Vai ser a melhor decisão possível.
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Fábio Moreno não esconde a sua admiração por Abel Braga, com quem trabalhou na comissão técnica que foi campeã brasileira em 2012. O novo comandante aproveitou a oportunidade para responder como foi a conversa com Abel após ter sido convidado para comandar o Fluminense.
- Não foi porque eu fui escolhido para comandar o time que passei a falar com Abel. Falo sempre, assim como com outros. Ontem, por exemplo, falei com o Odair, do Inter. É claro que, por eu ter proximidade, a gente conversa. Mas ele tem a vida dele, eu a minha. Eu até. Ele ficou contente, ressaltou a grande responsabilidade que é estar à frente do time. Ele me pediu que eu fizesse o que eu sei, que colocasse em prática os meus conhecimentos.
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