Henrique e Antônio Carlos têm currículo no futebol. Ambos atuaram na Europa, mais precisamente no futebol francês, os dois conquistaram títulos importantes e chegaram ao Fluminense com a diretoria fazendo grande esforço para contratá-los. Porém, a realidade é completamente diferente. Os zagueiros, principalmente após a chegada do técnico Eduardo Baptista, foram ‘jogados para escanteio’, sequer ficam como opção no banco de reservas e estão totalmente fora dos planos do comandante tricolor nesta reta final de temporada. Os cartolas, inclusive, analisam a possibilidade de um acordo com os atletas.
– Os titulares do Fluminense hoje são Marlon e Gum. O Artur vem crescendo e mostrando que também merece ser titular. Esses três estão à frente. O motivo de estarem fora é uma opção minha. Vamos esperar o fim do Campeonato Brasileiro para fazermos uma avaliação – salientou Eduardo Baptista, no último sábado, após a derrota para a Chapecoense.
Antônio Carlos, que fez história no Fluminense fazendo o gol do título carioca de 2005 sobre o Volta Redonda, tem contrato até 30 de abril de 2017. Nesta temporada, o camisa 2 disputou 18 partidas, sendo a última na goleada para o Palmeiras por 4 a 1, em setembro, no Maracanã. No jogo, que causou a demissão de Enderson Moreira, Antônio Carlos falhou de forma bisonha no terceiro gol dos paulistas.
Henrique, com vínculo até 30 de junho do próximo ano, está no Fluminense desde 2014. Além de tecnicamente viver uma fase muito ruim, o camisa 21 sofreu com problemas de lesão, que o fizeram ficar afastado dos gramados um bom período. Seu último jogo aconteceu na derrota para o Flamengo por 3 a 1, quando foi uma das piores figuras em campo.
Para piorar a situação, ele se envolveu em um acidente de carro no último sábado, em Niterói. O jogador, que sofreu apenas ferimentos leves, perdeu o controle do veículo e colidiu em outro carro e um ônibus. O clube decidiu não puni-lo, já que o atleta, fora da partida contra a Chapecoense, estava de folga.