Hudson é apresentado no Flu e revela: ‘Sempre tive o sonho de jogar no Rio’
Volante recebe a camisa de número 25 e se mostra motivado e empolgado com o desafio de defender o Tricolor. Jogador está emprestado pelo São Paulo até o fim do ano
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O volante Hudson foi apresentado oficialmente como jogador do Fluminense. Das mãos do presidente Mário Bittencourt e do diretor executivo de futebol, Paulo Angioni, ele recebeu a camisa tricolor de número 25 e contou como foi o acerto com o clube.
- Quando houve o contato do presidente e do professor Odair, o sentimento foi de felicidade e satisfação, uma oportunidade que eu buscava, em um grande clube, com pessoas sérias, podendo jogar e ajudar a instituição. Quando teve o contato, eu não tive dúvida nenhuma. O São Paulo não criou obstáculos para isso. O Fluminense me deu a oportunidade e eu espero ir além das expectativas.
O presidente Mário Bittencourt fez questão de ressaltar a vontade de Hudson em vir para o Fluminense. Para o mandatário tricolor, o volante preenche o perfil e a cara do Tricolor, afirmando que mesmo antes do jogador entrar em campo, o clube já acertou na contratação.
- Quero agradecer a presença do Hudson. Isso se dá pela vontade dele de estar aqui. Ele respondeu positivamente e disse que se acertássemos com o São Paulo, ele jogaria aqui. Todos foram muito corretos conosco. O São Paulo vai arcar com uma parte do salário do jogador e isso é público. O Hudson tem a cara do Fluminense, tem a postura de como ser Fluminense. Nesses poucos dias de convívio já vimos que acertamos na contratação.
Aos 31 anos, Hudson terá a primeira oportunidade de atuar no Rio de Janeiro. Antes, passou pelo futebol paulista, pernambucano, brasiliense e mineiro. Natural de Juiz de Fora, Minas Gerais, o volante afirmou que é um sonho realizado ser jogador do Fluminense.
- A impressão é a melhor possível. Eu sou de Juiz de Fora e lá a maioria torce para os times do Rio. Sempre tive o sonho de jogar no Rio e agora estou vestindo a camisa do Fluminense. A sensação é a melhor possível. Tenho 31 anos e sei que posso melhorar ainda mais por conta da evolução do esporte.
Hudson fechou com o Fluminense por empréstimo até o fim do ano. O São Paulo, clube com o qual tem contrato até dezembro de 2021, está arcando com uma pequena parte do salário do jogador.
BATE-BOLA COM HUDSON
A que você atribui as poucas chances em 2019 no São Paulo?
- No São Paulo eu cheguei a dividir a braçadeira de capitão com o Hernanes. Teve um momento que eu pedi ao Cuca para jogar de volante e desde então parei de ter oportunidades jogar. Com o Diniz continuou da mesma maneira, até treinando de zagueiro. Joguei muito no primeiro semestre, mas no segundo quase não joguei. Amadureci muito nesse ano e agora penso no Fluminense. Sei que a torcida anseia por vitórias e essa é a missão que eu tenho aqui no clube.
O que você espera na reedição da parceria com o Henrique, jogador que foi seu companheiro no Cruzeiro campeão da Copa do Brasil de 2017?
- O Henrique, eu costumo chamar ele de tio. Ele não é tão velho assim, mas chama a gente de tio. Fomos felizes no Cruzeiro e foi uma contratação que o Fluminense acertou em cheio. Faremos de tudo para repetir as atuações. O grupo tem uma mescla muito boa. As categorias de base de Xerém são incrivelmente reveladoras. Essa mescla é tudo que o clube precisa para entrar no caminho das vitórias.
O Fluminense vai estar preparado para a estreia no Carioca, domingo, contra a Cabofriense, em Bacaxá?
- Odair conseguiu passar bastante coisa desde o tempo que assumiu. Ele trabalha igual com todos os jogadores. Claro que não estaremos bem fisicamente já que foram apenas 10 dias. Estamos fora do ideal e temos que rever o calendário. A postura do Fluminense é entrar para vencer, fazendo tudo que o Odair pediu.
Apesar de não estar nas melhores condições, qual é a sua expectativa para a estreia?
- Quando surge a oportunidade de vestir a camisa do Fluminense, se tem que estar preparado para toda a situação. Não importa o curto período de treinos. Estamos aqui para fazer o melhor pelo Fluminense. Nosso time tem jogadores de qualidade, mas é importante respeitar o adversário. Vamos buscar a vitória.
Como você analisa o elenco, levando em consideração os jogadores mais experientes?
- É muito bom. Trabalhei com Ganso, Nenê e Digão. Conversei com o Ferraz, o Muriel. São jogadores importantíssimos que vão dar suporte para os mais novos. É assim que se monta uma equipe vencedora durante o ano.
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