LANCE! Espresso: ‘Ganso continua preso aos limites do Muro de Berlim que não conseguiu derrubar’
Como no filme "Adeus, Lênin!", é como se o meia tivesse entrado em coma em 2010 e acordado com a certeza de que sua genialidade e liderança permaneciam intactas
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Primeiro foi o episódio lamentável com o técnico Oswaldo de Oliveira. Agora, uma bronca no menino João Pedro durante o empate contra o Cruzeiro. Tudo isso com a bola rolando, à vista dos torcedores na arquibancada e das câmeras de TV. Nas últimas semanas, Paulo Henrique Ganso protagonizou cenas que denotam abuso de poder no ambiente de um clube enfraquecido e com graves problemas de gestão. O problema é que o camisa 10 não exerce este papel para reverter o momento adverso. É apenas a caricatura de uma vaidade fora de tom.
Para quem já assistiu ao ótimo filme alemão "Adeus, Lênin!", é como se Ganso tivesse entrado em estado de coma em 2010, quando ainda brilhava com a camisa do Santos, e acordado nove anos depois com a certeza de que sua genialidade e liderança permaneciam intactas. Ao contrário do que o meia tenta transmitir, ele não é o jogador que muitos idealizaram quando ainda tabelava com Neymar. O que antes parecia indício de uma personalidade forte virou apenas uma postura presunçosa. Ganso continua preso aos limites do Muro de Berlim que não conseguiu derrubar.
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