Nino compara Fluminense com esquadrões históricos e fala sobre chance de Fred ser dirigente
Zagueiro acredita que equipe de Fernando Diniz consegue 'encantar' em campo e, ao ser perguntado sobre Fred, brinca: 'Se ele for dirigente, vou cobrar aumento'
O zagueiro Nino transbordou entusiasmo com o 2022 que o Fluminense vem fazendo. Entrevistado da última coletiva da temporada, o camisa 55 apontou que a equipe comandada por Fernando Diniz teve no seu desempenho no Brasileirão uma semelhança com os esquadrões como o Brasil de 1982 e a Holanda de 1974.
- Um pouco difícil comparar gerações diferentes, mas no sentido de encantar, acho que a gente pode dizer que foi algo parecido. A gente quer encantar e o resultado junto, a gente trabalha para isso. A gente sabe que a parte de encantar e ter um futebol vistoso é consequência de correr, se dedicar, marcar bem, essa é nossa prioridade. A gente espera que em 2023 a gente possa continuar e que os títulos venham acompanhando isso, que seja uma temporada vitoriosa - afirmou.
O defensor ainda brincou com o fato do ídolo Fred estar cotado para ocupar um cargo de dirigente no clube das Laranjeiras. Nino já tem um pedido para o camisa 9.
- O Fred conhece muito bem o clube, tem uma identificação grande, sempre teve uma mentalidade de liderança e enxergar o que normalmente não vemos dentro de campo. Ele tem o perfil de ser diretor, tem um relacionamento muito bom com a gente. Ele pode ter pensado que esqueci, mas no fim da carreira ele dizia: "Nino, vou ser diretor e renovar o seu contrato" (risos). Eu não esqueci, vou cobrar o aumento. Brincadeiras à parte, vamos ficar muito felizes de tê-lo aqui - declarou.
O defensor também falou da amizade com o artilheiro e do fato de Fred ter ido ao Maracanã com uma camisa de número 33.
- No último jogo, ele me mandou uma mensagem: "Fica tranquilo, estou indo com a sua camisa, vai dar tudo certo". Filmaram no telão, fiquei esperando ele virar e mostrar o nome, mas nada... Ele teve uma reunião, o presidente mora no mesmo condomínio que eu, aí tocou o interfone, o porteiro disse que o senhor Frederico estava querendo falar comigo. Aí eu pensei: sem avisar? Quando cheguei, ele disse: "Preciso da camisa vermelha". Eu disse: "Não, estou guardando para minha família". Depois o presidente falou para eu dar uma camisa para ele, porque ele merece. Mas eu fiquei chateado, porque ele não virou para dar uma moral para mim (risos).