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No Flu, Nathan Ribeiro acredita no título do Qatar na Copa da Ásia

Zagueiro, que ficou oito anos no país asiático e chegou a se naturalizar, elogia processo de evolução do futebol local e afirma que chegada de Xavi foi essencial para esse panorama

Nathan Ribeiro - Catar
imagem cameraNathan Ribeiro ficou oito anos no Al Rayyan (Foto: Divulgação)
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Lance!
Abu Dhabi (EAU)
Dia 31/01/2019
20:04
Atualizado em 01/02/2019
10:58

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O dia mais importante do futebol asiático se aproxima. Nesta sexta-feira, Japão e Qatar farão a decisão da Copa da Ásia no Zayed Sports City Stadium, nos Emirados Árabes Unidos, país-sede da competição. Em jogo, o título mais importante do continente: de um lado, os Samurais Azuis, maiores campeões do torneio, com quatro conquistas; do outro, os Marrons, que chegam à sua primeira final.

O LANCE! conversou, com exclusividade, com Nathan Ribeiro, atualmente no Fluminense, mas que possui uma grande história no futebol qatari. O zagueiro chegou ao país asiático com 17 anos para defender a camisa do Al Rayyan, clube que defendeu por oito anos, e até chegou a se naturalizar, com o intuito de participar de jogos com a seleção nacional.

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O atleta de 28 anos destaca que a federação local buscou formas de evoluir seus jogadores a partir do anúncio do país-sede da Copa do Mundo de 2022, que será disputada justamente no Qatar.

- Eu acho que após o Catar ter ganho o direito de sediar a copa de 2022, houve muitas mudanças no futebol e no país. Focaram bastante nos jogadores novos que estavam chegando e deram mais atenção aos jogadores locais, isso ajudou muito no crescimento da seleção. Acredito que ainda seja o começo do plano de desenvolvimento deles, o país e o futebol devem crescer ainda mais - disse.

Os resultados positivos não aparecem apenas na categoria principal. O Qatar garantiu vaga na Copa do Mundo Sub-20, que será disputada na Polônia, em maio, após ser um dos semifinalistas da Copa da Ásia Sub-19. Na opinião de Nathan, o trabalho de futebol no país cresceu a partir da chegada de Xavi, que joga no Al-Sadd desde 2015.

- Como eu disse, eles deram uma atenção maior aos jovens, para a formação dos jogadores e isso que faz toda a diferença. A ida do Xavi, na minha opinião, ajudou muito. Ele além de jogar, também começou a trabalhar na aspire com os mais novos, além da seleção principal. Ele tem uma ideia e experiência de futebol como poucos - confessou.

Dos jogadores da atual seleção, Nathan Ribeiro destaca um da mesma posição que a dele: Bassam Al-Rawi. O zagueiro de 21 anos é um dos destaques do time treinado por Félix Sanchez, inclusive marcando o gol da vitória no duelo contra a Coreia do Sul, nas quartas de final.

- A grande maioria que está jogando eu conheço e tenho amizade. Tem um em especial, que trabalhei junto no Al Rayyan, que é o Bassam Al-Rawi. Além de ser novo é um grande jogador,  um menino promissor. Quando eu estava lá,
sempre falei que tinha muita qualidade - finalizou.

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