Real mantém base de 2014. No Atlético, cinco remanescentes
Por outro lado, três treinadores passaram pelo banco merengue nos últimos dois anos. No lado colchonero, Diego Simeone segue firme e forte
Ao ser derrotado na final da Liga dos Campeões da Europa de 2014, o lateral-direito Juanfran prometeu à torcida do Atlético de Madrid que o time voltaria a uma decisão da Champions em breve. Poucos acreditavam que a espera demoraria apenas dois anos e com o mesmo rival em cena, o algoz Real Madrid, vencedor daquele clássico por 4 a 1, na prorrogação, após um empate de 1 a 1 no tempo regulamentar. Os dois vizinhos da capital espanhola se enfrentam no próximo sábado, no San Siro, em Milão.
De lá para cá, os times ganharam novas caras e se desfizeram de alguns nomes. No Real Madrid, a saída mais significativa foi a do meia-atacante Di María, nome fundamental na vitória sobre o Colchonero no Estádio da Luz. O argentino acabou parando no Manchester United e depois foi vendido pelos ingleses ao Paris Saint-Germain. Já no Atlético de Madrid, Diego Costa desembarcou no Chelsea com status de astro.
No lado merengue, chegaram James Rodríguez (Monaco), Kroos (Bayern de Munique), Kovacic (Inter de Milão), Danilo (Porto), Kiko Casilla (Espanyol) e Keylor Navas (Levante). Lucas Vázquez e Casemiro voltaram de empréstimos de Espanyol e Porto, respectivamente. Apesar de não ficar entre os reservas, o brasileiro ganhou a medalha de campeão da Champions. Da base, o Real Madrid promoveu o zagueiro Nacho ao time principal.
No lado colchonero, as mudanças são mais significativas, com 12 reforços: Moya (Getafe), Oblak (Benfica), Savic (Fiorentina), Gámez (Málaga), Giménez (Danubio-URU), Kranevitter (River Plate), Augusto Fernández (Celta de Vigo), Carrasco (Monaco), Griezmann (Real Socidedad), Fernando Torres (Milan) e Correa (San Lorenzo). Das "canteras", subiram Lucas Hernández, Olivier Torres, Saúl e Thomas.
No banco de reservas, duas mudanças nos Blancos. O campeão Carlo Ancelotti ficou mais uma temporada à frente do Real, não resistindo à eliminação para a Juventus, na semifinal. O espanhol Rafa Benítez assumiu no lugar do italiano, mas não resistiu até o início deste ano. O ex-jogador Zinedine Zidane entrou no cargo, com a chance de conquistar a primeira Champions na curta carreira de treinador. Já entre os rojiblancos, o argentino Diego Simeone segue firme e forte desde dezembro de 2011. Com ele no comando, o Atlético levou uma Copa do Rei, um Campeonato Espanhol, uma Liga Europa, uma Supercopa da Europa e uma Supercopa da Espanha. Falta apenas a Liga dos Campeões.
Outros aspectos importantes também merecem atenção nestas comparações. Se olhar para o banco de reservas de 2014, Simeone não terá nenhum jogador à disposição para a final. Todos os suplentes já estão em outros clubes. Já Zidane pode utilizar quatro reservas daquela final de Lisboa, dois deles, inclusive, devem titulares: o lateral-esquerdo Marcelo e o zagueiro Pepe.
Para fechar os números. Entre titulares e reservas, o Real Madrid tem 11 jogadores que estiveram em Lisboa. Já o Atlético ficou com apenas cinco.
REAL MADRID
Titulares
Casillas (Porto)
Carvajal (Real Madrid)
Varane (Real Madrid)
Sergio Ramos (Real Madrid)
Coentrão (Monaco)
Khedira (Juventus)
Modric (Real Madrid)
Di María (PSG)
Bale (Real Madrid)
Benzema (Real Madrid)
Cristiano Ronaldo (Real Madrid)
Reservas
Diego López (Milan)
Pepe (Real Madrid)
Marcelo (Real Madrid)
Arbeloa (Real Madrid)
Illarramendi (Real Socidedad)
Isco (Real Madrid)
Morata (Juventus)
ATLÉTICO DE MADRID
Titulares
Courtois (Chelsea)
Juanfran (Atlético de Madrid)
Miranda (Inter de Milão)
Godín (Atlético de Madrid)
Tiago (Atlético de Madrid)
Raúl García (Athletic Bilbao)
Gabi (Atlético de Madrid)
Koke (Atlético de Madrid)
Villa (New York City)
Diego Costa (Chelsea)
Reservas:
Aranzubia (aposentado)
Alderweireld (Tottenham)
Mario Suárez (Fiorentina)
Cristián Rodríguez (Independiente)
Sosa (Besiktas)
Diego (Fenerbahçe)
Adrián (Villarreal)