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Novo ministro torce pelo Flamengo e é visto como político hábil

Leonardo Picciani deixou um pouco o foco no esporte na atual legislatura

Leonardo Picciani, Eduardo Cunha e Michel Temer (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
imagem cameraLeonardo Picciani, Eduardo Cunha e Michel Temer (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 12/05/2016
03:35
Atualizado em 12/05/2016
22:54

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O provável novo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, é torcedor do Flamengo (ao contrário do pai Jorge, presidente da Assembleia Legislativa do Rio), mas não tem se envolvido na atual legislatura nas causas envolvendo a bola, apesar de ter votado “sim” ao Profut e ter encaminhado o voto positivo da bancada do PMDB.

Ele acumula no currículo na Câmara ações mais efetivas no mandato passado. Picciani foi o relator do projeto que reconheceu a profissão de árbitro de futebol na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público. Além disso, relatou a proposta que aprovou autorização aos municípios a conceder isenção do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) executados pela Fifa, relacionados à Copa das Confederações, de 2013 e Copa do Mundo-2014.

Leonardo Picciani, que está no quarto mandato de deputado federal e conseguiu ser reeleito em fevereiro para a liderança do PMDB na Câmara (mantida mesmo após o voto contra o impeachment de Dilma Rousseff), apesar de não estar tão próximo assim ao esporte ultimamente, é visto como um político habilidoso.

– Não lembro dele ter participado diretamente da discussão do Profut. Mas ele é muito jeitoso, hábil. Não sei o expertise dele, seria deselegante comentar. Mas o grande desafio do gestor é dirigir gente. Isso é em qualquer área. Um presidente de empresa de telefonia pode dirigir a do cartão de crédito. Gestão do potencial humano é a chave do sucesso. Tem se mostrado perspicaz – disse Vicente Cândido, deputado federal (PT-SP) e diretor de assuntos internacionais da CBF.

COM PMDB NO CONTROLE, FOCO NA JUVENTUDE

Leonardo Picciani é do mesmo partido de Marco Antônio Cabral, que responde pela secretaria estadual de Esporte e Lazer do Rio. Ou seja, o PMDB está muito perto de controlar o esporte nos níveis estadual e federal. 

No Rio, a atual gestão enfrentado um problema, que é o rumo do Maracanã. Mas em relação a projetos, os mais exaltados têm conexão com a juventude. Escolinhas e centros de referência de várias modalidades têm sido criados em parceria com nomes como NBA, Léo Moura, Flamengo e José Aldo.

Há ainda um conselho consultivo formado por ex-atletas, como Lars Grael, Bernardinho, Luiza Parente, Adriana Samuel, Carlos Lanceta, Rico de Souza, Bruno de Souza.

O atual governo pontua que há ainda um trabalho envolvendo os jovens das localidades com Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). Cabral também se aproximou da CBF, que desde o ano passado tem iniciado da desenhar projetos sociais que misturam educação e futebol.

ERRATA:
O novo ministro do Esporte, em contato com o LANCE!, corrigir uma informação divulgada pela Câmara de Vereadores do Rio, em 2015, e usada na inicialmente publicada nesta matéria: Leonardo Picciani não é torcedor do Botafogo e sim do Flamengo.

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