Não pagaram! Veja os clubes que já tiveram bens penhorados pela justiça
Corinthians teve a penhora do troféu do Mundial de Clubes autorizada pela justiça. Futebol brasileiro já teve penhoras de estádios, CTs, sedes e muito mais<br>
Na tarde desta quarta-feira, a justiça autorizou a penhora da taça do Mundial de Clubes de 2012 conquistado pelo Corinthians, por conta de dívidas. Os clubes brasileiros já sofreram com penhoras de diversos objetos ao longo dos anos. O LANCE! mostra os clubes que já tiveram essa amarga experiência devido a problemas financeiros.
Corinthians
O Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou novamente, a penhora do troféu do Mundial de Clubes conquistado pelo Corinthians em 2012. A medida serve para indenizar o Instituto Santanense de Ensino que, desde 2008, cobra uma dívida de R$ 2,48 milhões do clube. A instituição reclama que o clube dificultava a entrada de alunos e funcionários a um campus que funcionava no Parque São Jorge. Trata-se de uma decisão de segunda instância, à qual ainda cabe recurso.
Portuguesa
A Portuguesa teve cinco troféus apreendidos pela justiça por conta de uma dívida trabalhista do clube com o jogador Fran, meia-atacante de 26 anos, que atuou na Lusa entre junho de 2014 e fevereiro de 2015. Entre os troféus apreendidos, estão conquistas importantes como o Brasileiro da Série B de 2011, primeiro título nacional da Lusa. Vale lembrar que o clube está em uma grave crise financeira, com dívidas na casa dos R$ 300 milhões.
Santos
A Vila Belmiro, estádio do Santos, foi penhorada em 2015 por conta de uma dívida no valor de R$ 2,3 milhões do Peixe com o seu maior ídolo Pelé. A Sport 10 Licenciamentos do Brasil, empresa que explorava a imagem de Pelé na época, cobrava o valor referente a pagamentos atrasados do Santos por acordos de marketing do Rei.
Santos 2
Além da penhora da Vila Belmiro, o Santos também sofreu a mesma situação no CT Meninos da Vila. Em 2015, o ex-técnico Muricy Ramalho, campeão da Libertadores em 2011, cobrou R$ 1,3 milhão do clube por direitos de imagem atrasados. Na época, a Justiça de São Paulo determinou que o Santos pagasse Muricy em até três dias após a reclamação, o que não aconteceu. Assim, o tribunal determinou a penhora do imóvel. O Santos se acertou com o treinador e pagou a dívida.
Flamengo
A justiça precisou penhorar o CT do Flamengo para o clube se livrar de algumas dívidas em 2014. Na época, o clube sofria com cobrança judicial do Banco Central de R$ 91,5 milhões. Essa dívida fez com que o patrocínio da Caixa fosse retido. Com a penhora, o patrocínio voltou a ser utilizado e o Mengão pagou os salários atrasados do elenco.
Fluminense
A justiça precisou penhorar a sede das Laranjeiras como garantia de que o Fluminense pagaria uma dívida de R$ 34 milhões ao município do Rio de Janeiro. A cobrança se referia a Imposto Sobre Serviços (ISS). A penhora possibilitou ao Fluminense receber a Certidão Negativa de Débitos (CND), que fez com que o clube aderisse ao Profut, programa de parcelamento de dívida com a União em até 20 anos.