Não é exagero dizer: a Copa do Mundo é o 'pote de ouro' para a Fifa. De acordo com o orçamento divulgado em 2020, a entidade máxima do futebol prevê arrecadar US$ 4,66 bilhões (cerca de R$ 24,7 bilhões, na cotação atual) no ano do Mundial do Qatar.
Vale destacar que o valor representa 72% da previsão de faturamento do ciclo 2019-2022 (US$ 6,44 bilhões). Outro detalhe importante é que cerca de 82% dos US$ 4,6 bilhões (US$ 3,8 milhões) já haviam sido assegurados em contratados assinados antes do fim de 2020.
Das cinco principais fontes de receita em 2022, os direitos de transmissão são o maior contribuinte, com uma participação geral de 56% (US$ 2,64 bilhões). É o dinheiro garantido em contratos com emissoras, como é o caso do Grupo Globo no Brasil, por exemplo.
Em seguida, aparecem os direitos de marketing com 29% (US$ 1,35 bilhão). Esse valor é proveniente dos contratos de patrocínio fechados pela Fifa. Clique aqui para ver mais detalhes.
Direitos de hospitalidade e vendas de ingressos, direitos de licenciamento e outras receitas compõem 15% do orçamento total de receita da Fifa em 2022.
Fifa prevê arrecadação recorde com a Copa (Foto: Divulgação/Fifa)
Fontes de receita da Fifa em 2022:
1. Direitos de transmissão - US$ 3,8 milhões
2. Direitos de marketing - US$ 2,64 bilhões
3. Hospitalidade e vendas de ingressos - US$ 500 milhões
4. Direitos de licenciamento - US$ 140 milhões
5. Outras receitas - US$ 33 milhões
Em contrapartida, a Fifa também tem gastos com a Copa do Mundo. De acordo com o relatório financeiro, a entidade prevê um investimento total de US$ 1,7 bilhões (R$ 9 bilhões) com o Mundial no Qatar.
Com a inclusão de outros custos (governança, administração e desenvolvimento), a previsão da Fifa é terminar 2022 com um lucro de US$ 1,5 bilhões (R$ 8 bilhões).