A regulamentação das apostas parece ser apenas questão de tempo por parte do Governo Federal, mas os atores envolvidos direta ou indiretamente seguem se posicionando. Após a CBF e os clubes grandes do Rio de Janeiro e de São Paulo, foi a vez de o vice-presidente geral e jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee, se manifestar individualmente.
O dirigente levantou pontos que não foram tão diretamente abordados no documento qual o Rubro-Negro é um dos signatários. Por meio do Twitter, ele destacou que entende ser necessário discussão ampla, mas prevê consenso.
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- Essa semana ficou claro que os clubes querem participar do processo que regulamentará as apostas desportivas no Brasil. O jogo só pode funcionar no país se o governo regular. Mas não basta isso, a nosso ver. As apostas se dão sobre nossos eventos esportivos, se utilizam de nossas marcas, símbolos, imagens, etc... além disso, é nossa atividade que fica sujeita aos riscos colaterais maléficos - publicou, antes de completar:
- Precisa valer a pena para os clubes, senão podemos chegar à conclusão de que não interessa. Me causa certo espanto ouvir algumas pessoas dizendo que o governo poderia canibalizar as marcas dos clubes contra a vontade deles, dando isso de graça para empresas de apostas. Estamos em 2023, isso não existe mais. Hoje vale o ganha-ganha e temos certeza que vamos chegar a um bom termo - concluiu.