O futebol feminino vive momento de valorização no âmbito mundial. Uma prova é o aumento da premiação da Copa do Mundo Feminina 2023. De acordo com Gianni Infantino, presidente da Fifa, o torneio distribuirá US$ 150 milhões (cerca de R$ 792 milhões) entre as seleções participantes - número três vezes maior que na edição de 2019 e dez vezes maior que na edição de 2015.
O montante, no entanto, ainda é significativamente menor do que os US$ 440 milhões (R$ 2,3 bilhões) pagos em premiações na Copa do Mundo masculina, no Qatar. Para ser exato, o prêmio feminino representa apenas 35% do total destinado às seleções masculinas. O objetivo da Fifa é igualar as premiações no próximo ciclo.
- Nossa missão será conseguir igualdade nos pagamentos para as Copas do Mundo masculina de 2026 e feminina de 2027 - afirmou Gianni Infantino, em Congresso da Fifa nesta quinta-feira.
O sindicato global de jogadores de futebol FIFPRO celebrou o aumento da premiação na Copa do Mundo Feminina 2023. Em comunicado oficial, o órgão reforçou a intenção dos jogadores e da Fifa de trabalharem juntos.
- Através da voz e da solidariedade de jogadoras de todo o mundo ao longo de meses e anos de campanha, um progresso significativo foi feito nas condições, prêmios e redistribuição de premiações para a Copa do Mundo Feminina da Fifa de 2023.
Além do aumento da premiação, a Copa do Mundo Feminina 2023 terá outra novidade positiva. A Fifa garante que proporcionará as mesmas condições e serviços, como acomodação e voos, para as mulheres em relação ao último Mundial masculino.