Após vice, Renato Gaúcho repete frases e deixa futuro nas mãos do Flamengo: ‘No Brasil, só é bom quem ganha’
Técnico do Flamengo falou após a derrota para o Palmeiras, no Estádio Centenário, na final da Copa Libertadores
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Após a derrota para o Palmeiras na decisão da Libertadores, neste sábado, por 2 a 1 no Estádio Centenário, em Montevidéu, o técnico Renato Gaúcho voltou a citar os problemas físicos da equipe, "decisões a cada três dias", e que é "mais fácil destruir do que construir" no futebol, em diferentes respostas na coletiva. Sobre o futuro no Flamengo, o treinador deixou a resposta para a direção do clube.
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- Nessas horas é difícil falar. Nesse tempo, procurei dar o máximo de mim, juntamente com o grupo. O contrato termina dia 30 (de dezembro). Essa pergunta é para o presidente do clube, Marcos Braz, diretoria. A decisão é do Flamengo - respondeu o treinador Renato Gaúcho, antes de complementar:
- É fácil vir as críticas nessas horas. Estamos acostumados. Nos últimos meses, com três competições, com vários jogadores no departamento médico, com decisões a cada três jogos e tínhamos que vencer. Pagamos um pouco caro por isso. Tivemos que deixar o Brasileiro com um time diferente para recuperar todos para a final. O resultado, que era o título, não conseguimos. Não faltou luta, entrega, mais de 80 partidas no ano, enfrentamos uma grande equipe. Só um sairia vencedor. O torcedor pode ficar tranquilo que tudo que poderia ser feito foi feito. Não vamos culpar o Andreas. Se alguém é culpado aqui, sou eu.
Confira outras respostas do técnico Renato Gaúcho, do Flamengo:
Balanço da temporada sem os títulos do Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil
- Na vida se perde e ganha, ainda mais se tratando de uma decisão. Em todos os clubes se faz investimentos e se busca o título. Esse é um grupo vencedor, infelizmente não conseguimos nessas últimas competições. Tem que dar sequência. Nenhum time vai ganhar tudo. Os adversários também querem ganhar, mas não posso deixar de falar que esse é um grupo vencedor.
Impacto do gol cedo e escalação do Palmeiras
- Treinamos a semana toda essa jogada do Palmeiras. Não surpreendeu o Scarpa pela esquerda. Eu treinei a equipe para enfrentar uma linha de cinco. Não foi surpresa. Infelizmente, encontraram esse espaço, fizeram gol no início e isso deu uma tranquilidade, uma confiança maior para eles. Conseguimos o empate e, no nosso melhor momento, infelizmente cometemos um erro e sofremos o segundo gol. Buscamos o segundo gol, mas não deu.
Dificuldades na produção ofensiva
- No futebol, é muito mais fácil destruir do que construir. O Palmeiras tem a maneira de jogar. Jogou com cinco atrás, mudou para enfrentar o Flamengo, teve o contra-ataque muito rápido. Tomamos o gol no início, jogamos no ataque o jogo todo, praticamente, e tivemos chances. O que mais queriam era fazer o gol no início e conseguiram. Eu gostei da minha equipe. Repito, no futebol, destruir é fácil, construir é difícil.
Críticas
- Nós estamos tristes, o torcedor também. Se o Flamengo tivesse ganho, estariam me perguntando se eu renovaria o contrato. Como não ganhou, já não é bom. Estou vacinado com isso. Dei o exemplo de 2008, quando fui vice com o Fluminense. Perdemos a final. Até então, eram todos bons. Depois, ninguém prestava. Vão nos criticar. No Brasil, só é bom quem ganha. É da maneira que sempre trabalhamos aqui. Tenho esperança que isso melhore, mas acho muito difícil.
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