De olho em uma vaga no Jungle Fight, Gustavo Cabeça busca quinta vitória no MMA
Lutador paulista radicado em Sergipe luta no próximo dia 15 de março no Jardim Fight<br>
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Antes de sonhar com um evento internacional, todo lutador brasileiro sabe que precisa passar por uma verdadeira peneira nos eventos nacionais. Para chegar lá, além do cartel positivo, lutar em um evento de expressão no Brasil pode encurtar este caminho. Consciente da trajetória que precisa seguir, o atleta Gustavo Augusto Chagas, o Cabeça, está de olho em uma oportunidade no maior evento de MMA da América Latina. O paulista, que se mudou para Sergipe com a família ainda na infância, busca no dia 15 de março uma expressiva vitória na primeira edição do Jardim Fight, que será realizado na cidade de Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe, para carimbar uma vaga no Jungle Fight.
“Minha expectativa é conquistar uma vitória por nocaute ou finalização. Comecei o ano bem com uma vitória por finalização em apenas 30 segundos de luta. Tenho uma grande expectativa de vencer mais essa luta em março e após isso entrar no Jungle Fight e lutar lá em abril. Os meus treinos estão excelentes, tanto na parte técnica quanto na física. Eu treino na melhor academia do Estado (DFC), com professores que me preparam para toda e qualquer eventualidade que possa acontecer ao decorrer da luta”, declarou Cabeça.
Grau preto de Muay Thai e faixa marrom de Jiu-Jitsu, Gustavo Cabeça estreou no MMA profissional em 2015. Em cinco anos de carreira ele construiu um cartel com quatro vitórias e três derrotas. Professor de Muay Thai e estudante de Educação Física, Cabeça atribuiu as suas derrotas a falta de foco, não apenas por dividir o seu tempo entre treino, trabalho e estudos, mas também pela falta de oportunidades em seu Estado. Cursando o último ano da faculdade, ele garante que agora conseguirá se dedicar mais aos treinos. E a prova disso foi que, em sua primeira luta em 2020, ele venceu por finalização na quarta edição do Guará Fight, maior evento de MMA de Sergipe.
“Em 2015, quando fiz minha estréia no MMA profissional, eu não tinha começado o ensino superior e tinha o tempo mais flexível no trabalho em que eu estava. Depois que comecei a estudar, meu tempo ficou mais escasso para manter o ritmo de competição. Por aqui também existem poucos eventos de MMA, o que acabou fazendo com que eu me afastasse das competições. Acredito muito que essas derrotas que tive na carreira foram por eu ter perdido o foco devido as minhas outras obrigações. Mas, após a minha última derrota, decidi me focar apenas nos estudos e no trabalho para que esse ano eu consiga dar o meu melhor dentro do cage”, concluiu.
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