GP da Espanha: equipes relatam a volta de problemas as vésperas da corrida

Durante as primeiras sessões do GP da Espanha, pode ser visto os carros dando um quique enquanto passavam pela última curva, chamado de porpoising. Esse problema gerou uma preocupação nos chefes das equipes, já que a última temporada foi marcada por essas vibrações ao longo do campeonato, causando risco à saúde física de alguns pilotos.

Esse fenômeno já existiu, foi bem comum nos anos 80 e retornou na categoria em 2022, com a mudança nos carros com efeito solo. Isso ocorre quando um carro anda cada vez mais rápido, e o ar passa acima o empurrando para a pista. Consequentemente, o assoalho toca a superfície, área estola, cortando o downforce (força vertical que empurra o carro para baixo na pista), fazendo com que o carro quique constantemente. Uma das equipes que mais sofreram com esse problema foi a Mercedes

Para a solução, A FIA começou a monitorar o nível de movimento dos carros em 2023, impondo o aumento de 15 mm na borda do assoalho para eliminar o porpoising. No entanto, durante o TL1 de hoje, os pilotos Lando Norris (McLaren) , George Russell (Mercedes), Max Verstappen (RBR) e Sergio Perez (RBR) se queixaram quando passaram pela última curva, onde houve a remoção da chicane e o aumento de velocidade média.

Chefe de equipe da McLaren, Andrea Stella, acredita que o retorno deste problema específico da pista, já que afetou as outras equipes. O italiano disse que se sua equipe estivesse sozinho nessa, diria que é porpoising e sabe que isso poderia acontecer em alguns lugares. E complementou "Mas como vemos isso na Red Bull, pode ser um negócio específico da pista. Porque sabemos que a Red Bull soube lidar melhor com isso. Sabemos que Mercedes e Red Bull podem ter que lidar com isso, pode ser uma limitação de performance para resolver, tendo que fazer ajustes que custam o rendimento em outras partes".

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