Após acender a pira pan-americana, ícone do Peru dança ao vivo na TV
Cecilia Tait, prata em Seul-1988 no vôlei, é um dos maiores nomes do esporte peruano
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A alegria pela bela cerimônia de abertura na sexta-feira ainda está contagiando a ex-jogadora Cecilia Tait, um dos maiores nomes da história do vôlei do Peru. Responsável por acender a pira pan-americana dos Jogos de Lima-2019 no Estádio Nacional, ela deu uma entrevista a um canal de TV peruano na manhã deste sábado e, empolgada com os trechos do desfile da delegação do Peru, se levantou diante das câmeras e puxou o apresentador para dançar ao vivo.
– É uma festa e você vai dançar comigo – disse Cecilia.
Um pouco antes, já tinha arriscado alguns passos de cumbia sozinha – diga-se de passagem, não fez feio.
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Na entrevista, Cecília contou detalhes sobre os momentos que antecederam a entrada dos últimos atletas que carregaram a tocha pan-americana. Coube a ela a honra de ser a última a levar o fogo que ficará aceso até o final do Pan-Americano, dia 11 de agosto.
Aos 57 anos, Cecilia Tait é considerada uma lenda do esporte peruano, tendo sido vice-campeã mundial com a seleção feminina de vôlei em 1982 e medalha de prata na Olimpíada de Seul-1988. Em quase 20 anos de carreira, atuou em clubes da Itália, Japão e Alemanha, além de ter uma passagem pelo vôlei brasileiro. Entre 1989 e 1991, ela integrou o time da Sadia, que foi campeão brasileiro e do Mundial interclubes.
Após abandonar as quadras, ingressou na política, tendo cumprindo três mandatos como deputada federal. Em 2005, foi indicada para fazer parte do Hall da Fama da FIVB (Federação Internacional de Vôlei).
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